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22/06/2024 às 9:00 - há XX semanas | Autor: João Paulo Barreto | Especial para A TARDE

CINEINSITE

Curta baiano aborda amadurecimento através do lúdico na Mostra OP

"Menina Espoleta e os Super-heróis Secretos" traz o lúdico infantil como força apaziguadora para o amadurecer

Lilica Rocha brilha como a menina espoleta e de imaginação fértil do título
Lilica Rocha brilha como a menina espoleta e de imaginação fértil do título -

Exibido na edição 2024 da CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto, o curta-metragem baiano Menina Espoleta e os Super-heróis Secretos, baseado no lúdico, belo e triste quadrinho nacional Duo.Tone, escrito e desenhado por Vitor Cafaggi, e lançado pela editora Conrad em 2020, é um daqueles filmes a nos transportar a um lugar onde a simplicidade de um tempo mais leve impera.

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Dentro de uma premissa que coloca a infância como esse ponto de criação de lembranças que servirão de pilares para os dias sombrios da fase adulta, o curta dirigido por Paula Lice, Pedro Perazzo e Taís Bichara capta a ideia da fantasia infantil exatamente como esse porto seguro para o qual voltaremos.

O filme, no entanto, não se baseia em uma ideia melancólica de nostalgia, mas, sim, retrata a infância e seus sonhos como uma fase a ser vivida de modo pleno, alimentando sonhos, brincadeiras e fantasias.

Na história, a pequena Lilica (a talentosa Lilica Rocha), menina com imaginação fértil a criar super-heróis e aventuras ao lado do seu cachorro Lobinho, está de mudança do campo para a cidade. Essa alteração vai gerar conflitos na mente criativa da pequenina, levando-a a uma maturidade diante dos traumas que aquela ida para a metrópole vai lhe acarretar.

Campo x cidade

Os cineastas, em entrevista ao A TARDE, falaram sobre a construção visual destes dois ambientes, sendo o campo calcado no caloroso e tenro tom infantil, e a cidade em um aspecto mais frio.

“Desde o princípio, a gente tinha consciência de que queria fazer um filme infantil, então as escolhas sempre foram norteadas por isso. As cores das roupas, a capa feita de toalha de banho, os personagens de sucata, os desenhos, tudo leva pro lúdico, coisas que pudessem ser feitas pela própria criança, isso era importante pro universo dela no sítio”, explica o codiretor Pedro Perazzo. “Na cidade é diferente, é um universo dos adultos, o apartamento, piso, móveis, não tem nada dela ainda ali”, complementa.

A codiretora Paula Lice destaca as diferenças entre os dois ambientes a gerar esse choque perceptível ao espectador. “O contraste campo/cidade era importante de ser ressaltado, porque enuncia a própria dificuldade da menina em sair do conhecido para o desconhecido. A mudança desloca o ambiente, mas, ao final, o imaginário nos acompanha onde quer que a gente vá”, frisa.

Para Taís Bichara, essa diferenciação foi algo atrelado ao material de origem, o quadrinho Duo.Tone. Mas o curta-metragem acabou por ganhar uma identidade própria.

“Hoje, olho pro filme pronto e gosto especialmente de ver uma criança brincando com coisas que ela mesma criou, tanto na imaginação quanto com as próprias mãos. Gosto de ver que ela tem um ritmo próprio para processar suas emoções sem ser atropelada. E que isso é amparado pela família, mas alicerçado pelo que ela mesma criou nessa vivência à parte de um centro urbano mais impositivo”, salienta Bichara.

Em sua mistura de animação e live action, o filme capta com precisão a essência de sua origem na história em quadrinhos. No entanto, o faz sem evidenciar a tristeza latente que funciona tão bem nas páginas da HQ. Aqui, uma alegria se faz necessária. E ela acaba por se encontrar no carisma de sua protagonista, a pequena Lilica Rocha.

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