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31/03/2024 às 16:15 • Atualizada em 31/03/2024 às 16:55 - há XX semanas | Autor: Da Redação

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Japonês sobrevivente da bomba, que se mudou para o Brasil, ganha filme

Takashi Morita, hoje com 100 anos, se mudou para o Brasil há 68

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Ilustrativa -

O japonês Takashi Morita, de 100 anos, sobrevivente da bomba atômica lançada em Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945, terá sua história contada através de um filme. O relojoeiro se mudou para o Brasil em 1956, vive em uma clínica de idosos na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, e já narrou um livro autobiográfico: "A Última Mensagem de Hiroshima: O que Vi e como Sobrevivi à Bomba Atômica".

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O livro autobiográfico vai virar um filme de curta-metragem intitulado "Alma Errante – Hibakusha", dirigido por Joel Yamaji e produzido pela Grão Filme, de Joel Pizzini. O diretor acompanha a Morita há 30 anos, desde que soube de sua existência, e é um admirador de sua história.

Morita integrava o exército japonês e naquela data fazia serviços de rotina de resgate de documentos para protegê-los do fogo. Ele conta que só sobreviveu ao impacto da bomba atômica porque usava uma farda especialmente grossa, e também porque não bebeu água nem comeu nada naquele dia.

"Depois da bomba vi focos de incêndio por todos os lados", lembra ele, que tinha 21 anos e sofreu um ferimento grave no pescoço. "Como eu era militar, depois da explosão fiquei trabalhando durante três dias até não aguentar mais. Tentava ajudar as pessoas que estavam feridas e agonizando. Quando estava esgotado, acabei transferido para um hospital improvisado em uma escola."

Morita teve leucemia sete anos depois da bomba. Depois do fim da guerra, ele retomou seu trabalho de relojoeiro que manteve no Brasil até se aposentar aos 60 anos. "Aqui é o melhor lugar e eu queria morar num país com clima mais ameno. E me falaram que o Brasil era um paraíso e eu acreditei", lembra.

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