NO PANORAMA
Secretários de Cultura debatem o cinema na Bahia: "terreno fértil"
Pedro Tourinho e Bruno Monteiro foram convidados do XIX Panorama Coisa de Cinema
![Pedro Tourinho, secretário de Cultura e Turismo de Salvador](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Secretarios-de-Cultura-debatem-o-cinema-na-Bahia-t0126245200202403151018-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FSecretarios-de-Cultura-debatem-o-cinema-na-Bahia-t0126245200202403151018.jpg%3Fxid%3D6146937%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721445630&xid=6146937)
A 19ª edição do festival Panorama Internacional Coisa de Cinema começou oficialmente nesta quinta-feira, 14. A abertura do evento contou com uma roda de debate formada pelos secretários de Cultura baianos Pedro Tourinho (Salvador) e Bruno Monteiro (Bahia). Os dois comentaram a produção de audiovisual na Bahia e fizeram uma projeção de como será o futuro dessa área na capital e no estado.
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Um dos pontos centrais da conversa foi o aumento da verba para a produção audiovisual na Bahia. Em 2024, o investimento na Secretaria de Cultura do Estado da Bahia foi R$ 93 milhões, valor maior do que no ano passado. "O orçamento está crescendo gradativamente. Não é o ideal ainda, mas já é muito maior do que foi há um tempo atrás", ressaltou Bruno Monteiro.
Pedro Tourinho citou a importância de um evento como o Panorama para o cenário baiano de cinema. "É um momento super importante para as pessoas se encontrarem, pensarem, discutirem, produzirem, aprenderem e gerarem negócios", comentou.
A dupla também ressaltou a necessidade de um olhar voltado para o ambiente escolar a fim de fomentar o mercado, tanto de produção, quanto de recepção. "A gente vem percebendo a possibilidade de trazer os estudantes da escola pública ou levar essas políticas de formação e qualificação para o ambiente escolar", comentou Monteiro. De acordo com Bruno, a escola é um terreno fértil para a realização artística, mas os projetos acabam não tendo continuidade.
"A gente começou a perceber nessas andanças que o ambiente escolar é muito propício para a realização cultural. No entanto, aquilo é encarado como hobby", lamentou o secretário.
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