SAIBA QUEM
Atores globais são convocados pela CPI das criptomoedas
Artistas fizeram propaganda para empresa investigada e marca de jogador também está sob acusação
Por Da Redação
O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-RJ) fez o pedido de convocação de Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelos Tas, para comparecer à CPI das Pirâmides Financeiras, conhecida como CPI das criptomoedas, para prestarem depoimento. Os três fizeram propaganda para a empresa Atlas Quantum.
Já Ronaldinho Gaúcho, foi convocado por Gutemberg Reis (MDB-RJ), que deve prestar esclarecimentos sobre a 18K Ronaldinho, apontada como esquema de pirâmide. A votação dos requerimentos aconteceu na tarde desta quarta-feira, 2, e foi homologada pela CPI.
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, o deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) vai marcar a data dos depoimentos. No entanto, os convocados não são obrigados a comparecer.
A empresa que Tatá e Cauã fizeram propaganda é acusada de aplicar golpes de mais de R$ 7 bilhões, lesando cerca de 200 mil investidores. Marcelo Tas foi um deles.
Diversos vídeos que Cauã e Tatá participaram estão disponíveis na página da Atlas Quantum no Facebook. Nas gravações, os dois falam por que acreditavam na empresa e no investimento em criptomoedas.
Os dois atores ainda se uniram a influenciadores digitais para o chamado “Desafio Investidores”, evento transmitido ao vivo nas plataformas digitais para divulgar a empresa e seus serviços. "Eu acho que as criptomoedas estão aí e a gente precisa olhar para elas", diz Cauã. "Tenho alguns amigos que estão investindo e eles estão muito felizes."
"Eu acho que as pessoas vão perceber que é um percurso natural, que elas precisam começar a ter maior controle sobre os seus gastos", diz Tatá. "Fiquei interessada por ter o domínio sobre algo que eu luto tanto e sempre lutei tanto para conseguir."
Já no caso de Ronaldinho Gaúcho, a 18K Ronaldinho é acusada de praticar esquema de pirâmide. A empresa prometia rendimentos de 2% ao dia em aplicações de criptomoedas, como a bitcoin.
No site oficial da empresa, o ex-jogador aparecia com um dos fundadores, ao lado do empresário Marcelo Lara e do gerente de operações Bruno Rodrigues. De acordo com o Valor Econômico, Ronaldinho alegou que teve sua imagem usada de forma indevida.
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