POSSIBILIDADE
"Expectativa lá em cima", diz Xanddy sobre Carnaval em 2023
Harmonia vai iniciar turnê nos Estados Unidos, no dia 19 de março, intitulada "We Are Carnaval"
Sem o tradicional Carnaval de rua em Salvador, nos últimos dois anos, o cantor Xanddy, do Harmonia do Samba, encontrou um jeito de matar a saudade. Entre os dias 19 e 27 de março, o baiano estará em turnê nos Estados Unidos, intitulada "We Are Carnaval".
Nesse período, o projeto irá percorrer as cidades de Orlando, Boston, Atlanta, Newark e Miami. Além disso, a turnê do Harmonia do Samba irá reunir grandes artistas brasileiros, como Saulo, Cláudia Leitte, Péricles e também contará com participações de Anitta e Tomate.
Em entrevista ao Portal A TARDE, Xanddy comentou sobre o "We Are Carnaval" e também falou sobre a saudade que está sentido da folia baiana. Questionado sobre a possibilidade da festa retornar em 2023, o cantor garantiu que a "expectativa está lá em cima". Confira:
Nos últimos dois anos, não foi possível termos o tão tradicional Carnaval de rua em Salvador. Dá pra brincar e dizer que novo projeto nos Estados Unidos é uma forma de matar essa saudade da folia baiana?
Com certeza. [risos]. Tá um frisson só por aqui, típicos do que vivemos dias antes de o Carnaval baiano começar. Estamos tendo a chance de, pelo menos, vivermos esse momento aqui com We Are Carnaval, mas no que vem, se Deus quiser e permitir, vai ser uma Carnaval com saudade acumulada. O bicho vai pegar.
Qual a diferença entre se apresentar no Carnaval da Bahia e no Carnaval em Orlando?
O Brasil tem sua característica que é única. E tocar nos EUA, fazendo um Carnaval, tem o desafio de levar a energia dessa festa nossa para cá. Como aqui tem muitos brasileiros, isso não se torna tão difícil. Ironicamente, o ultimo Carnaval antes da pandemia eu finalizei a agenda aqui no EUA, em 2020. E, o primeiro Carnaval pós pandemia também está sendo aqui.
Além do Harmonia, o ‘We Are Carnaval’ reuniu nomes bastante populares da música brasileira. Foi difícil para conseguir mobilizar esses grandes artistas durante os cinco dias de turnê pelos Estados Unidos?
A gente conta com a disponibilidade deles, com a agenda... e vai tentando encaixar. Se houvesse como, com toda certeza teríamos muito mais nomes por aqui. Mas não houve dificuldade. A Anitta, a gente tem tentado casar a agenda dela há dois anos e ela, sempre muito sincera, nos explicava que não conseguia por conta dos projetos dela internacionais. Esse ano, deu certo: comecei a falar com ela em outubro e disse: ‘esse ano você não me escapa’. A Claudia, está aqui em Miami, assim como Saulo. Tomate também tá por aqui. E o Pericão eu agarrei mesmo porque sou fãzao e disse: ‘vc vai comigo’.
Como você faz para escolher os convidados? Pesa mais a amizade a admiração ou ambas?
Ambas as coisas a gente considera, mas não é só isso. A gente tenta ver a agenda e a disponibilidade também porque se for falar só de admiração e amizade, a gente traria um avião inteiro. [risos] Tô feliz da vida, por exemplo, de poder cantar novamente com Tomate. A interação no palco com toda essa turma é sempre muito forte e a galera do Brasil sabe disso, porque é acostumado a ver esses encontros.
Com a declaração das autoridades locais sobre acontecer o São João, em junho, como fica a expectativa de vocês para a possibilidade de termos o Carnaval em 2023?
Expectativa lá em cima, né? É pedir a Deus que nenhuma nova variante apareça e que possamos, de forma tranquila, responsável e segura, fazer o nosso trabalho, entreter pessoas e, junto com elas curtir um pouco também. Estamos confiantes.
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