ENTRETENIMENTO
Fotógrafa Andrea Fiamenghi fecha parceria com Natasha Szaniecki
Andrea produz fotografias que trazem à tona experiências repletas da representação
Por Da Redação

A fotógrafa Andrea Fiamenghi iniciou um trabalho de divulgação de suas obras com Natasha Szaniecki, filha do marchand baiano Valdemar Szaniecki, dono de uma das mais conhecidas galerias do país, a A Galeria.
Andrea produz fotografias que trazem à tona experiências repletas da representação, força e espetáculo dos orixás africanos, do povo da Bahia, da própria natureza e da vida humana. Já Natasha Szaniecki é paulistana de nascença mas carrega o sangue baiano nas veias. Ela cresceu frequentando Salvador, visitando os avós, passando Natal na casa de Jorge Amado e Zélia Gattai e almoçando com Mario Cravo, Carybé e Nancy.
Valdemar, pai de Natasha, era um marchand com olhar aguçado e personalidade mercurial que causou alvoroço no mercado de arte nos idos de 1960 quando inaugurou A Galeria, espaço na rua Bela Cintra que abrigou exposições antológicas, de Di Cavalcanti à Volpi, passando por Hélio Oiticica, Portinari, Manabu Mabe, Kazuo Wakabayashi, e muitos outros artistas, que ocuparam aquelas paredes brancas com chão de concreto.
Valdemar morreu em 2014 e deixou um grande legado para a família, especialmente para sua filha, Natasha Szaniecki, que acaba de inaugurar sua própria galeria, a NATA Galeria.
Diferente do pai, que promovia e comercializava arte moderna, Natasha segue os passos da arte contemporânea. Construiu uma carteira de exclusividade com diversos artistas, dentre eles a fotógrafa Andrea Fiamenghi, que mostra através de suas lentes o universo baiano, terreiros, candomblés, mares.
Andrea Fiamenghi começou a expor sua obra em 2003, em Salvador, na Mostra "Tranças Baianas Traços Buenos", na Sala de Arte do Bahiano de Tênis. De lá para cá, foram outras 15 exposições, workshops e livros publicados no Brasil e no exterior. A mais recente foram a exposição coletiva "Brasil S" com Cildo Mereles, Ferreira Gullar e Siron Franco, em Lisboa (Portugal) e a publicação do livro Múltiplas Vozes Femininas.
O trabalho de Andrea Fiamenghi ensejou elogios de nomes como o curador de arte e crítico Paulo Herkenhoff, do artista, curador e museólogo Emanoel Araújo e do poeta e compositor José Carlos Capinan.
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