Playboy lança plataforma para tentar competir com OnlyFans

Conhecida pela logomarca inconfundível de coelhinho, a revista Playboy volta ao mercado de um jeito mais tecnológico. Agora, a publicação vai ser por plataforma digital, ao estilo da rede social OnlyFans, onde as pessoas publicam conteúdo adulto exclusivo e podem cobrar uma mensalidade aos usuários.

O lançamento da versão on-line da revista está previsto para o segundo semestre. A publicação irá transformar as criadoras de conteúdo em "coelhinhas" da Playboy, permitindo que elas comercializem o conteúdo de seus perfis e engajem com os fãs.

Assim como no OnlyFans, a Playboy contará com um sistema de assinaturas de canais de suas "coelhinhas". No entanto, o conteúdo será focado em cenas sensuais e com nudez, como na revista original. O conteúdo explícito de sexo, já aceito no OnlyFans, não será permitido na nova plataforma.

A publicação também vai oferecer capa digital com criadoras de conteúdo. A primeira capa da nova Playboy já foi divulgada. Quem estampa a capa da revista é Amanda Cerny, uma modelo e atriz que já foi capa da revista algumas vezes desde 2011, apresentada como a “coelhinha de platina”.

Algumas imagens selecionadas do ensaio fotográfico feito para a capa só ficarão disponíveis depois de um paywall em sua página pessoal no aplicativo da Playboy. A revista já ganhou US$1 milhão na nova plataforma de criadores de conteúdo da marca.

A Playboy parou de ser publicada no Brasil, em 2018. Já nos Estados Unidos durou até março de 2020, quase 70 anos depois de seu lançamento.

Em entrevista ao New York Post, Rachel Webber, diretora da publicação, revelou que o objetivo da plataforma é "trazer a Playboy para o século XXI".