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A TARDE ESG
Navios de cruzeiro investem em soluções ecológicas
Principal tendência é a mudança do combustível das embarcações para o GNL
Apesar dos protestos de muitos viajantes ecologicamente conscientes de que os navios de cruzeiro são prejudiciais ao meio ambiente, a indústria está cada dia mais "verde" (ou "azul"), com a maioria das grandes empresas de cruzeiros reduzindo ou eliminando plásticos descartáveis, instituindo reciclagem e compostagem a bordo e construindo ou reformando navios para reduzir emissões, alinhada com os princípios dos ODS/ESG, contribuindo para a sustentabilidade na economia do mar.
Uma das mais novas tendências de cruzeiros ecológicos é o uso de gás natural liquefeito (GNL). O GNL é um dos combustíveis marítimos não-elétricos de queima mais limpa, reduzindo supostamente as emissões de enxofre em até 99% e as emissões de óxido de nitrogênio em até 85%, de acordo com um artigo da Universidade do Texas (EUA), construído com acompanhamento do WWI. Também reduz as emissões de gases de efeito estufa em até 30% adicionais e elimina em grande parte as partículas dos gases de escape dos navios.
Os navios movidos a GNL são aqueles que utilizam combustível GNL, pelo menos em parte, para gerar a energia necessária para a propulsão. O primeiro navio de passageiros a utilizar GNL foi o AIDAnova, que estreou em 2018. Desde então, mais de 20 navios de GNL foram anunciados.
O Icon of the Seas (foto), maior navio de cruzeiro do mundo, de 365 metros de comprimento e quase 50 metros de largura, lançado em dezembro de 2022, foi o primeiro navio de cruzeiro movido a GNL da Royal Caribbean International, construído no estaleiro Meyer Turku.
O GNL é intercambiável com o biogás liquefeito renovável (bio-GNL ou LBG), o que significa que os dois gases podem ser misturados em qualquer proporção. Como parte dos seus esforços de descarbonização, o Grupo Royal Caribbean decidiu abastecer sua frota de navios de cruzeiro com GNL.
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