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A TARDE ESG

Pré-COP30 de Luiz Eduardo Magalhães, capital de Matopiba

Luís Eduardo Magalhães vai sediar evento nacional da Pré- COP 30

Por Eduardo Athayde*

13/04/2025 - 10:10 h | Atualizada em 13/04/2025 - 11:02
Luís Eduardo Magalhães vai sediar evento nacional da Pré- COP 30
Luís Eduardo Magalhães vai sediar evento nacional da Pré- COP 30 -

Gerado pelo encontro de desbravadores visionários, movidos por força, fé e esperança, Luís Eduardo Magalhães (LEM) parece ter nascido predestinado. É um dos municípios que mais cresceram no Brasil nos últimos 30 anos. Concentrando inteligência nova, é visto como a Capital do Matopiba, envolvendo os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e vai sediar o Cerrado Summit, único evento da pré-COP30 fora das capitais, organizado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com foco no Bioma Cerrado.

Com área de 73 milhões de hectares, o “Estado de Matopiba” é maior que todos os países europeus individualmente (menos a Russia). Estudo elaborado pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Embrapa (GITE) propõe a delimitação territorial com sistema de inteligência estratégica, revelando o potencial dessa rica região com mais de 400 mil estabelecimentos agrícolas, 46 unidades de conservação, 35 terras indígenas e 781 assentamentos de reforma agrária. No subsolo está um oceano de água doce, o Sistema Aquífero Urucuia de 76.000 km².

Crescendo demográfica e economicamente a taxas chinesas, com população estimada de 116.662 habitantes (2024, IBGE), além do agronegócio, LEM tem novas rotas de crescimento e de ofertas de serviços. Os grãos de soja, algodão e milho que florescem nos seus campos, têm mais tecnologia embarcada que as naves espaciais e os celulares de última geração. Exibindo a crescente musculatura dos seus potenciais para a ecoagroindústria global, a Capital do Matopiba passa a ser um ponto de interesse no cenário internacional.

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Enquanto o parque industrial de LEM, composto por empresas líderes em seus segmentos cresce em ritmo acelerado, braços de multinacionais funcionam como locomotivas para toda a cadeia produtiva agroindustrial. O Índice de Escolarização é de 96,4%, o Índice de Desenvolvimento Humano IDH (medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde) é de 0,716 (media Bahia 0,691 / São Paulo 0,869); o Produto Interno Bruto (PIB) per capita de LEM é de R$95.182,43 (IBGE 2021) - considerados altos em relação à média nacional.

Investindo no Matopiba, a Associação Cultural Brasil Estados Unidos (Acbeu) entidade sem fins lucrativos, fundada por rotarianos em 1941 e chancelada pela Embaixada dos EUA no Brasil está, como signatária do Pacto Global da ONU, aplicando o ODS 17 (que visa fortalecer a parceria global para o desenvolvimento sustentável), estimulando a agenda ESG na educação em todos os níveis. Articulando estados e municípios com seus pares americanos, introduz o inglês e ajuda a montar uma rede internacional de cooperação para intercâmbios de gestores públicos e privados, professores e estudantes.

Neste cenário inovador, o valor das áreas ainda chamadas apenas de reservas legais são vistos como bancos de germoplasma e seus princípios ativos estão no foco de interesse das indústria de biotecnologia. Nessa nova visão da “eco-nomia”, para garantir a imperiosa preservação, base para aporte de recursos em qualquer novo negócio, as áreas preservadas precisam ser valoradas, precificadas, monetizadas e fatoradas (integradas) na contabilidade das empresas/fazendas.

No novo combo de contratos internacionais, calibrados pela inteligência artificial que reavalia esses ativos naturais esquecidos, na dimensão da cultura da governança socioeconômica e ambiental (ESG) – enfatizamos socioeconômico como fidúcia para a sustentabilidade – a preservação está inserida como cláusula pétrea altamente rentável, aquela que não pode ser removida.

A Matopiba inovadora, com visão ampliada do potencial dos seus ativos naturais valorados, que posiciona-se como parte integrante de uma cadeia global de inteligência, ciência, pesquisa, produtos, transportes, serviços e qualidade de vida – gerando gravidade e atraindo a atenção de investidores – sabe que faz parte integrante da chamada economia do mar na Amazônia Azul brasileira, uma Zona Econômica Exclusiva de 5.7 milhões de km², do Norte ao Sul do país, com 200 milhas náuticas de largura, por onde opera a logística e o transporte, importando e exportando seus produtos de alta qualidade. Assuntos que a Pré-COP do Matopiba, refletindo o futuro que já chegou, necessariamente, terá que abordar.

*Eduardo Athayde é diretor do WWI no Brasil. [email protected]

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