OUTUBRO ROSA
Veja: avanços tecnológicos são aliados no tratamento do câncer de mama
A reportagem ouviu órgãos públicos e a comunidade científica para entender como se dá o combate a doença
Por A TARDE Play
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que o câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia que mais atinge a população brasileira e o mais comum entre as mulheres. Por isso, o diagnóstico precoce da doença, caracterizada pelo crescimento desordenado das células, é fundamental para um melhor tratamento e para a ampliação das chances de cura.
A medicina atualmente trabalha para estabelecer processos de pesquisa cada vez mais assertivos no monitoramento dos casos. Em entrevista a equipe do A TARDE Play, a mastologista e oncologista Ana Cláudia Imbassahy falou sobre o projeto Genomas Brasil, que tem como objetivo a construção de um banco de dados genético da população brasileira. De acordo com a médica, durante a pesquisa as pacientes respondiam um questionário guiado e tinham materiais biológicos coletados para ajudar a mapear casos de risco e gerar uma medicina de precisão.
O tipo de tumor e sua extensão são parâmetros utilizados para guiar o modelo de tratamento dos diversos tipos de câncer. “No estado da Bahia identificamos que 60% das mulheres tiveram diagnóstico tardio referente ao câncer do colo do útero” disse a enfermeira e técnica do Campo Temático de Saúde da mulher, Dandara Santos. A especialista da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS) enfatizou que os dados “demonstram que esse rastreamento pode não ter acontecido de maneira precoce”.
Em entrevista com o subsecretário de Saúde do estado da Bahia, Paulo José Barbosa, a incorporação de novas tecnologias foi um dos assuntos mencionados. Ele explicou que o processo de integração dos avanços tecnológicos é realizado pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC). “Essa comissão leva em consideração o grau de evidências, benefícios e riscos dessa tecnologia” declarou o subsecretário, reforçando que os benefícios devem superar os riscos.
Durante as rotinas de tratamento, as pacientes necessitam de suporte, tanto dos médicos quanto das instituições. Foi justamente pensando nisso que Romilza Medrado, presidente do Núcleo Assistencial para Pessoas com Câncer (Naspec), criou uma casa de apoio para atendê-las.
Ficou interessado? Assista ao conteúdo completo desta reportagem para conhecer mais do projeto. Confira:
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