AUTOS
Existem dezenas de Ferraris em Salvador; saiba porque você nunca as vê
Flagras são comuns nas ruas soteropolitanas
Marca esportiva mais icônica do mundo, Ferrari é presença constante nas ruas da Europa, Estados Unidos e até São Paulo, onde há uma loja da montadora italiana. Em Salvador, no entanto, a presença dos vermelhinhos possantes é mais rara - mas não quer dizer que não existem.
Diversos modelos da montadora italiana já foram flagrados rodando pelas ruas de Salvador e região metropolitana. Há vídeos mostrando unidades de PortoFino M, SF90 Stradale, 488 GTB e até Puro Sangue.
Isso sem contar outras marcas de luxo, como Lamborghini e Tesla que vez ou outra dão as caras por aqui.
Há até multas em aberto por excesso de velocidade. Uma 488 GTB, por exemplo, deu calote no Detran em cinco infrações.
Rodam pouco
Esses carros, no entanto, são raramente vistos nas ruas. Pode parecer sem sentido, mas os barões compram esses mimos para deixar na garagem na maior parte do tempo.
Os motivos são muitos. O principal é o valor do seguro, que fica na casa dos seis dígitos - isso quando alguma seguradora topa fazer negócio. Qualquer leve batida ou arranhão de trânsito, neste caso, significa um enorme prejuízo, além da dificuldade de encontrar uma oficina que saiba 'mexer no carro' e da enorme demora para a chegada de peças.
Foi o que aconteceu em 2022 quando o motorista de uma Ferrari perdeu o controle, fazendo o veículo subir no barranco da avenida Garibaldi.
Outra questão é que esses surperesportivos não são feitos para o trânsito. O anda e para dos engarrafamentos diários destrói a embreagem das Ferraris.
O consumo também não é muito atrativo, chegando muitas vezes na casa dos 6 km/l. Isso se o motorista economizar nas aceleradas.
Para completar, as Ferraris geralmente são carros baixos, demandando asfalto de alta qualidade para rodar sem problemas. Algo raro em alguns bairros de Salvador.
Por isso, os donos soteropolitanos destas máquinas preferem deixar os carros na garagem para se divertir apenas aos finais de semana em bairros como Pituba, Itaigara, Graça ou, onde é ainda mais comum, na Linha Verde.
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