BAHIA
10 mil turistas devem vir à Bahia em 2024 para ver baleias
Atividade deve gerar mais de R$ 5 milhões de renda para o estado
O turismo para observação de baleias deve trazer 10 mil pessoas para a Bahia em 2024 durante os quatro meses da temporada de passagem dos mamíferos por cá. Um dos maiores berçários de cetáceos do mundo, especialmente da espécie jubarte, o estado é um dos locais mais procurados no mundo por entusiastas destes animais.
Segundo o secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, a expectativa é que estes visitantes tragam R$ 5 milhões apenas na compra de tickets para os passeios de avistamento, que custam em média R$ 400. Isso sem contar os gastos com alimentação, hospedagem, souvenirs e outras atividades.
"Ter a oportunidade de fazer essa observação aqui na costa baiana fortalece o destino Bahia. Também aumenta o tempo que o visitante passa no nosso estado, gerando reflexo direto na economia baiana, com geração de emprego, renda e também recursos para o poder público", exalta o gestor.
As baleias jubartes vivem nas gélidas águas da Antártida, mas vêm até a Bahia para se reproduzir nas quentes águas do litoral baiano. Por isso, o avistamento é possível nos 1.200 km que conectam o solo baiano às águas do Atlântico.
"Hoje nós temos mais de 50 empresas, desde o município de Jandaíra, na divisa com o estado de Sergipe, até o município de Muguri, na divisa com o Espírito Santo, vendendo a experiência de avistamento de baleias. E isso com profissionais devidamente qualificados, com guias de turismo e condutores de visitantes, acompanhados de experientes e qualificados marinheiros, dirigindo as embarcações", explica o secretário.
A recomendação, aliás, é contratar estas empresas regularizadas e fiscalizadas para realizar esta atividade. Como o animal chega a medir 16 metros e pesar 40 toneladas, chegar perto deles com uma embarcação sem a estrutura necessária representa riscos.
Além disso, o turismo fortalece a preservação destes animais. "Com a geração de renda desta forma, não existe nenhuma necessidade para a gente fazer outro tipo de atividades predatórias, ou retomar a caça, como já foi tentado antes", exalta Isabel Oliveira, do Instituto Baleia Jubarte.
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