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IBGE

Bahia tem 780 mil desempregados no 1ª trimestre de 2025, diz IBGE

Estado tem segunda maior taxa de desocupação do Brasil

Por Carla Melo

16/05/2025 - 10:58 h
Desempregados mantêm esperança na busca por trabalho
Desempregados mantêm esperança na busca por trabalho -

A taxa de desemprego na Bahia cresceu 10,9% no 1ª trimestre de 2025, tornando o estado o detentor da segunda maior taxa de desocupação do Brasil. Apesar deste cenário, a taxa foi a menor para um 1º trimestre nos 13 anos de série histórica, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por quarto trimestre consecutivo, a Bahia permaneceu tendo a 2ª taxa de desocupação mais alta entre os 27 estados, abaixo apenas da registrada em Pernambuco (11,6%). A taxa de desemprego no estado também seguiu bem acima da taxa nacional (7,0%).

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Neste ano, o número de pessoas desempregadas na Bahia foi de 780 mil - 60 mil pessoas a mais do que no último trimestre de 2024. A população ocupada ficou em 6,364 milhões de pessoas, recuando 2,4% frente ao trimestre anterior, quando havia sido de 6,522 milhões.

Porém, na comparação com o 1º trimestre de 2024 (quando 6,038 milhões de pessoas estavam ocupadas), a população que trabalhava na Bahia seguiu em alta (+5,6%), com um saldo de mais 326 mil trabalhadores em um ano.

Mulheres foram mais afetadas

Na Bahia, mulheres representaram o maior número de pessoas desocupadas no primeiro trimestre de 2025. Neste ano foram registradas 6.477 mil mulheres desempregadas e 5.892 mil homens com idade para trabalhar;

Tem mão de obra, mas falta oportunidade

Neste ano, o número de pessoas desocupadas na Bahia foi de mais 60 mil pessoas, frente ao 4º trimestre de 2024, chegando a 780 mil pessoas que estavam desempregadas, procuraram por emprego e teriam assumido, caso tivessem oportunidade.

Apesar disso, em 2025, a população desocupada na Bahia foi a menor para um 1º trimestre em toda a série histórica do IBGE, ficando 20,9% menor do que a existente no 1º trimestre de 2024, com menos 206 mil pessoas desocupadas em um ano.

O IBGE atribui esses movimentos entre o último trimestre de 2024 e 1ª de 2025 à sazonalidade do próprio mercado. Nesse intervalo de tempo, costuma haver dispensas de trabalhadores temporários contratados para a temporada de festas e férias, bem como a retomada das buscas por emprego por parte de pessoas que haviam parado de fazer isso no fim de ano.

Desemprego em Salvador cai

Por outro lado, a taxa de desemprego em Salvador registrou uma queda de 9,2% na taxa de desemprego e seguiu tendo taxa menor do que a do estado baiano como um todo. Foi a menor taxa de desocupação da série histórica da PNADC, considerando todos os trimestres.

Tanto em Salvador, quanto na Região Metropolitana de Salvador, os recortes territoriais, a população ocupada (trabalhando) diminuiu, mas o número de pessoas desocupadas (procurando trabalho) também caiu, o que contribuiu para o recuo na taxa de desocupação.

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No 1º trimestre, Salvador tinha 1,413 milhão de pessoas trabalhando (frente a 1,422 milhão no trimestre anterior) e 143 mil desocupados (frente a 153 mil no trimestre anterior). Considerando toda a Região Metropolitana da capital, 1,928 milhão de pessoas trabalhavam (frente a 1,958 milhão no trimestre anterior), enquanto 210 mil estavam desocupadas (frente a 225 mil no trimestre anterior).

Aumento de desemprego atinge 12 estados

No Brasil, a taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2025 registrou um aumento de 7,0%. Frente ao 4º trimestre de 2024, a taxa de desocupação cresceu em 12 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras 15

A taxa de desocupação (7,0%) foi de 5,7% para os homens e 8,7% para as mulheres no primeiro trimestre de 2025. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,6%) e acima para os pretos (8,4%) e pardos (8,0%).

A taxa de pessoas desocupadas com ensino médio incompleto (11,4%) foi maior que a dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,9%).

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Tags:

desemprego economia ibge taxa de desemprego

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