PARQUE TECNOLÓGICO AEROESPACIAL
Bahia terá sistema de pouso e decolagem de cargas sem uso de piloto
Em parceria com o SENAI Cimatec, o Akaer desenvolverá um drone para transporte em áreas de difícil acesso
Por Da Redação
O Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia ganhará um sistema de pouso e decolagem autônoma com uso de Inteligência Artificial em um prazo de até abril de 2026. O projeto, que será desenvolvido pelo Akaer em parceria com o SENAI Cimatec, permitirá que o mais recente drone de cargas autônomo da empresa, o AKR-H2, seja capaz de fazer transporte de cargas para áreas de difícil acesso, sem o uso de um piloto.
O contrato com o SENAI Cimatec foi assinado nesta quarta-feira, 18, durante solenidade para anunciar a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, em Salvador. O evento contou com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governador Jerônimo Rodrigues.
“Vir aqui anunciar o lançamento de um Parque Tecnológico Aeroespacial não é uma coisa qualquer”, ressaltou o presidente Lula. “Parabéns ao Comando da Aeronáutica, parabéns ao governo da Bahia. Agora, vocês têm um Parque Tecnológico Aeroespacial.”
O Akaerm que terá uma unidade no mais novo polo aeroespacial da Bahia instalada na Base Aérea de Salvador, em área cedida pela União ao SENAI Cimatec, trabalha desde 2019, com a produção de Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas. Segundo a empresa, a nova unidade tem potencial de geração de 1.000 empregos diretos e outros 5.000 indiretos em até cinco anos.
“O Parque Tecnológico Aeroespacial vai gerar ciência, vai gerar projetos, mas vai também capacitar mão de obra na área”, disse o governador Jerônimo Rodrigues. “Fomos a São Paulo [no ano passado] em uma agenda que nos surpreendeu bastante, na Akaer. Vimos ali o potencial e a possibilidade de avançarmos muito”, continuou.
A previsão é de que o desenvolvimento da nova aeronave deve ser concluído até abril de 2026 .
O drone que será desenvolvido em parceria com o SENAI Cimatec, possui um sistema de sensores capaz de orientar a aeronave em regiões de difícil acesso e conduzir o pouso de forma segura. O objetivo é de que a tecnologia seja capaz de realizar transportes de carga, com foco especial em áreas remotas, como por exemplo, na Amazônia, em plataformas de petróleo no oceano e em operações de resgates com a entrega de mantimentos. A ferramenta será programada para que realize as atividades e retorne, sem comando por terra.
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