Assédio deve ser combatido com prevenção e penalização, diz secretária | A TARDE
Atarde > Bahia > Salvador

Assédio deve ser combatido com prevenção e penalização, diz secretária

Fernanda Lordêlo disse ao Isso É Bahia que acredita em trabalho conjunto com MP, polícia e com o próprio bloco

Publicado sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023 às 08:41 h | Atualizado em 24/02/2023, 11:06 | Autor: Lucas Franco
"Só para você ter uma ideia, tivemos 1.600 mulheres que buscaram os centros de referência na avenida. Tivemos 273 casos de importunação e violência e vamos agora na busca ativa dessas mulheres", disse Fernanda Lordêlo
"Só para você ter uma ideia, tivemos 1.600 mulheres que buscaram os centros de referência na avenida. Tivemos 273 casos de importunação e violência e vamos agora na busca ativa dessas mulheres", disse Fernanda Lordêlo -

Os casos de assédio de membros do Bloco Muquiranas contra mulheres durante o Carnaval de Salvador devem ser evitados, daqui para frente, com medidas de prevenção e penalização dos responsáveis, é o que afirmou a secretária municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude de Salvador, Fernanda Lordêlo.

"As ações preventivas são eficientes, mas se nós não tivermos as ações das polícias Civil e Militar, nada vai se resolver. Então, é preciso ter a Polícia Civil na investigação e a Guarda Municipal na coerção. Na terça-feira [dia 21] quem interviu foi a Guarda Municipal. A gente precisa trabalhar nas duas frentes", disse a secretária em entrevista nesta sexta-feira, 24, ao programa Isso É Bahia, da Rádio A TARDE FM (103.9).

Em diálogo com o presidente do bloco "As Muquiranas", Washington Paganelli, durante o programa da A TARDE FM, Fernanda Lordêlo falou da importância de juntar forças para combater ações semelhantes às que aconteceram na folia, como a de homens que passaram a arma de plástico que atira água nas nádegas de algumas foliãs.

"Como Paganelli colocou, a gente está junto nessa campanha junto com o MP [Ministério Público]. Nos disponibilizamos para as formações. Como fazemos o Alerta Salvador o ano inteiro, podemos fazer grupos de formação para falar sobre masculinidade tóxica e violência. A questão do respeito ao outro nas ruas", pontuou a secretária municipal.

"Só para você ter uma ideia, tivemos 1.600 mulheres que buscaram os centros de referência na avenida. Tivemos 273 casos de importunação e violência e vamos agora na busca ativa dessas mulheres", conclui.

Publicações relacionadas

MAIS LIDAS