CASO MUQUIRANAS
Assédio deve ser combatido com prevenção e penalização, diz secretária
Fernanda Lordêlo disse ao Isso É Bahia que acredita em trabalho conjunto com MP, polícia e com o próprio bloco
Por Lucas Franco
Os casos de assédio de membros do Bloco Muquiranas contra mulheres durante o Carnaval de Salvador devem ser evitados, daqui para frente, com medidas de prevenção e penalização dos responsáveis, é o que afirmou a secretária municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude de Salvador, Fernanda Lordêlo.
"As ações preventivas são eficientes, mas se nós não tivermos as ações das polícias Civil e Militar, nada vai se resolver. Então, é preciso ter a Polícia Civil na investigação e a Guarda Municipal na coerção. Na terça-feira [dia 21] quem interviu foi a Guarda Municipal. A gente precisa trabalhar nas duas frentes", disse a secretária em entrevista nesta sexta-feira, 24, ao programa Isso É Bahia, da Rádio A TARDE FM (103.9).
Em diálogo com o presidente do bloco "As Muquiranas", Washington Paganelli, durante o programa da A TARDE FM, Fernanda Lordêlo falou da importância de juntar forças para combater ações semelhantes às que aconteceram na folia, como a de homens que passaram a arma de plástico que atira água nas nádegas de algumas foliãs.
"Como Paganelli colocou, a gente está junto nessa campanha junto com o MP [Ministério Público]. Nos disponibilizamos para as formações. Como fazemos o Alerta Salvador o ano inteiro, podemos fazer grupos de formação para falar sobre masculinidade tóxica e violência. A questão do respeito ao outro nas ruas", pontuou a secretária municipal.
"Só para você ter uma ideia, tivemos 1.600 mulheres que buscaram os centros de referência na avenida. Tivemos 273 casos de importunação e violência e vamos agora na busca ativa dessas mulheres", conclui.
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