SALVADOR
Base e oposição divergem sobre percentual de reajuste dos professores
Câmara aprovou reajuste de 8% dos vencimentos do Magistério Público

Por João Guerra

A representante do mandato coletivo Pretas por Salvador, Cleide Coutinho (PSOL), que lidera a oposição na Câmara de Vereadores da capital baiana, criticou a não aprovação das emendas apresentadas pela bancada ao projeto de iniciativa do Executivo, que visa reajustar a remuneração do Magistério Público da rede municipal de ensino.
A bancada de oposição apresentou oito emendas em plenário. Cinco foram aprovadas e três rejeitadas, dentre elas a que buscava modificar para 20% o reajuste de 8%. A co-vereadora lamentou o ocorrido e disse que as emendas, sobretudo a que visava o percentual de reajuste foi construída junto com a categoria.
“A gente construir essa emenda, que apresentamos, nós costumamos dizer que é uma redução de danos. Apresentamos as emendas, dialogamos com a categoria e a categoria colocou esse esses 20% de aumento e construímos essa emenda em cima desse valor pra que hoje fosse aprovada aqui. Nós consideramos que as nossas duas emendas eram importantes porque é inaceitável que se crie esse artigo trazendo novos cargos para o exercício do Magistério municipal e não consiga liberar os 20% de reajuste. Então, há uma incoerência aí nessa pasta”, argumenta.
Já o vereador Téo Senna (PSDB), da base do prefeito Bruno Reis (União Brasil) no Legislativo soteropolitano, lamentou o que diz ser uma tentativa da oposição de partidarizar a discussão sobre o reajuste do Magistério Público em Salvador. Nesse sentido ele lembra que os mesmos partidos que na Câmara defenderam o reajuste dos servidores do estado na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em 4%, na CMS defenderam um reajuste maior para os servidores da Educação municipal.
“Você vem pra aqui, faz uma reunião com o secretário de Educação, que reúne toda a bancada, discute qual é a melhor apresentação de emendas, como foi feito, cinco ou seis emendas que foram aprovadas, acordadas aqui. Aí, de repente, a bancada de oposição vai e pede um aumento de 20% que foge da realidade de qualquer prefeitura. E a gente fica triste de ver esse posicionamento”, aponta o parlamentar tucano.
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