EDUCAÇÃO MUNICIPAL
Greve não é descartada, diz coordenadora da APLB sobre reajuste de 8%
Marilene Betros diz que 20% era o mínimo para deixar categoria satisfeita: "projeto esdrúxulo"
Por João Guerra e Lucas Franco
A aprovação na Câmara Municipal de Salvador, na tarde desta segunda-feira, 12, do Projeto de Lei 142/23, que estabelece reajuste de 8% para os servidores do magistério público ativos e dos proventos dos inativos e pensionistas, não deixou satisfeita a Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB-BA Sindicato).
"20% era o mínimo para que pudéssemos nos aproximar do piso estabelecido pelo Governo Federal", disse a vice-coordenadora da APLB-BA Sindicato, Marilene Betros. "Greve não está descartada, embora o projeto aprovado e homologado não abre para novas possibilidades", continuou.
A categoria reivindica também transparência da Prefeitura de Salvador. "Pedimos para abrir as contas, porque a prefeitura recebe verba do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica], que é um fundo de manutenção da educação básica. Então, por que não abrir as contas e discutir as possibilidades?", questionou Marilene. "Esse projeto esdrúxulo", concluiu.
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