SALVADOR
Bruno culpa rodoviários por transtornos na Estação da Lapa
Sindicato da categoria “travou” Estação da Lapa para realização de assembleia
Por Da Redação
Após ameaça de que Salvador pode amanhecer sem ônibus nesta terça-feira, 30, o prefeito Bruno Reis culpou o Sindicato dos Rodoviários pelos transtornos que podem ser causados à população da capital baiana. Nesta segunda, houve paralisação dos trabalhadores durante realização de assembleia da categoria na Estação da Lapa.
Bruno se mostrou contrário à decisão do sindicato e alegou que população foi pega de surpresa com possível paralisação. Segundo ele, a prefeitura "não vai aceitar" atitudes do tipo.
“[...] Em caso de não haver nenhuma negociação, se adotar as medidas cabíveis. Mas nós não aceitamos o que vocês estão fazendo com a população de Salvador. Vocês sabem, nos últimos anos, o esforço que o prefeito tem feito para manter o transporte público funcionando. Veja o que está acontecendo aqui do lado da Região Metropolitana. Agora, 1.500 pais de famílias foram demitidos porque as empresas quebraram. Aqui em Salvador não ocorreu isso, porque entre o ano passado e esse ano, nós estamos botando R$ 206 milhões de recursos dos cidadãos, para manter o sistema funcionando”, disse o prefeito, em entrevista ao programa Balanço Geral.
“Quando uma manifestação como essa compromete a arrecadação das empresas, quando chegar no final do mês, esses pais trabalhadores vão querer que as empresas paguem e cumpram o FGTS. Como? Se não conseguem rodar para transportar as pessoas. Então, vocês estão contribuindo para agravar ainda mais a crise que o transporte público atravessa no Brasil", completou Bruno.
Em contato com o Portal A TARDE, Tiago explicou que as pautas da categoria giram em torno do destravamento da campanha de reajuste salarial. Além disso, ainda existem questões referentes aos assédios profissionais sofridos pelos trabalhadores.
"Vamos ter uma reunião da diretoria às 16h. Temos uma proposta de parar todas as garagens amanhã, em repúdio a essa situação interna e também em repúdio ao travamento da campanha salarial", afirmou o diretor.
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