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Prefeito afirma que não haverá novo reajuste da tarifa de ônibus

Reoneração da folha poderia aumentar tarifa de ônibus, segundo a Integra

Publicado quarta-feira, 08 de maio de 2024 às 12:21 h | Atualizado em 08/05/2024, 12:40 | Autor: Lula Bonfim e Redação
O prefeito disse ainda esperar que o fim da desoneração possa ser revisto
O prefeito disse ainda esperar que o fim da desoneração possa ser revisto -

O prefeito Bruno Reis afirmou nesta quarta-feira, 8, que não haverá reajuste do transporte público de Salvador em 2024, mesmo com o fim da desoneração da folha de pagamento, proposto pelo governo federal, que vai impactar no setor em todo o país, não apenas na capital baiana, elevando os custos de operação.

O prefeito citou a crise no sistema de transporte metropolitano na Bahia, com fechamento de empresas e demissão de trabalhadores, além de criticar a reoneração da folha, que poderia impactar em cerca de 25 centavos no valor da tarifa. O prefeito disse ainda esperar que o fim da desoneração possa ser revisto.

>> Reoneração da folha deve aumentar tarifa de ônibus, diz Integra

“Primeiro, não terá nenhum reajuste esse ano, não existe essa possibilidade. Segundo, infelizmente, o governo federal que não ajuda, que não paga o subsídio, que não concede benefícios e incentivos fiscais aos insumos do transporte público, agora vem com a reoneração da folha, que é o principal componente do transporte público, porque a mão de obra dos motoristas cobradores terão incidência do tributo. Isso impacta 25 centavos na tarifa”, disse em resposta ao questionamento da reportagem do Portal A TARDE.

“É lamentável que serviços essenciais que estão colapsando, como o transporte público, não tenham a sensibilidade dos governantes para estabelecer as suas devidas exceções. Esperamos que ainda o Congresso, diante das negociações que vem tentando, ou até mesmo a Justiça, possa rever em especial o caso do transporte público, que sem sombra de dúvidas, é o maior problema não é de Salvador não, é das médias e grandes cidades do Brasil”, acrescentou.


Bruno Reis afirmou ainda que, das 11 empresas que integravam o sistema metropolitano, cinco já quebraram, provocando a demissão de cerca de 1,5 mil trabalhadores. “Muito provavelmente algumas (empresas) possam vir a falir por conta da desoneração da folha. Em qualquer cidade do Brasil, vocês vão ver o dilema, a aflição que os prefeitos vivem para manter o transporte público funcionando”, salientou.

Em Salvador, Bruno ressaltou que a Prefeitura já paga 32 centavos por passagem com o subsídio aprovado no ano passado, o primeiro subsídio regular da história da cidade, garantindo o funcionamento do serviço. 

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