COVID-19
Bruno Reis diz que mãe de seus filhos não quer vaciná-los
Dois dos quatro filhos do prefeito de Salvador não estão imunizados por decisão da mãe, que é médica
Por Daniel Genonadio
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB/DEM) revelou nesta sexta-feira, 4, que dois dos seus quatro filhos podem não ser ser vacinados contra a Covid-19. De acordo com o gestor municipal, a mãe das crianças, que é médica, é contra a imunização infantil e ele decidiu respeitar a decisão.
“Eu já tenho uma filha vacinada, os outros dois, que moram com a mãe, que é médica e contra a vacina. Eu venho manifestando a minha opinião favorável que é o que me cabe fazer neste momento, caso não a convença, me cabe respeitar”, disse o prefeito.
Recentemente, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), foi muito criticado por suas filhas ainda não terem se vacinado contra a Covid-19. Ele afirmou que as crianças ainda serão imunizadas contra a doença. Em Salvador, todo o público de 5 a 11 anos começou a ser imunizado no dia 22 de janeiro.
"Minhas filhas serão sim vacinadas contra a Covid-19! Mas isso não se tornará um ato político, como querem alguns. Sempre defendi a ciência e a vacina, mas não vou expor minhas filhas pra satisfazer vontade de gente inescrupulosa. Quem tem vida pública e política sou eu, não elas", escreveu o governador no Twitter.
Na última semana, o secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, divulgou a vacinação de seus filhos. "Gente, que felicidade! Meus filhos, Julinha e Leleco, vacinados contra a Covid-19! Convido a todos que levem os seus pequenos para vacinar! Esse é um ato de amor!", publicou Prates no Instagram.
Em Salvador, no início desta semana, mais de 52 mil crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose contra a Covid-19. A prefeitura de Salvador também comunicou que 186 mil adolescentes de 12 a 17 anos já iniciaram o esquema vacinal. Com isso, a capital baiana já imunizou 230 mil crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, com ao menos uma dose contra a Covid-19.
Desde o último sábado, 29, os pais e responsáveis de Salvador não precisam mais entregar uma autorização assinada, desde que um dos pais estejam presente. A exigência foi retirada após alinhamento entre a prefeitura e o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
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