SALVADOR
Câmara deve votar instalação de botão de pânico em escolas municipais
Matéria visa facilitar o acionamento de órgãos de segurança pública em emergências
Por Da Redação
A Câmara Municipal de Salvador deverá votar a instalação de um botão de pânico para ampliar a segurança de creches e escolas municipais após episódios de ataques e violências nos espaços educativos.
O projeto de lei encaminhado à Casa Legislativa é de autoria do vereador Átila do Congo (Patriota). No texto, fica estabelecido que o botão de pânico deverá estar localizado em um ponto de fácil acesso e visualização nas dependências das instituições em situações de invasão, violência, sequestro ou outros atos que coloquem a vida em risco.
A medida visa trazer uma resolutividade maior nos atendimentos às ocorrências dessa natureza. “Outras cidades do país já tem implementado o dispositivo em alinhamento com as forças de segurança pública. A capital baiana é extensa demais e não há corporação suficiente para estar presente em todas as unidades escolares e ainda atuar nas ruas. Portanto, o botão servirá como um artifício ágil e seguro no momento de desespero para acionar os responsáveis para lidar com a situação”, defende o edil.
Caso seja aprovado, as creches e escolas municipais deverão providenciar um treinamento periódico para os funcionários e terão um prazo de 90 dias a partir da publicação da lei para se adequar às exigências.
Também de autoria do vereador, tramita na Câmara uma iniciativa para que sejam instalados detectores de metais nas entradas das escolas soteropolitanas.
Saúde mental nas Escolas
Outra proposta em tramitação no legislativo da capital baiana é o “Programa de Saúde Mental nas Escolas”. A iniciativa atuará na condição preventiva de crises fortalecendo um olhar mais humanizado e personalizado para cada aluno presente na instituição.
O suporte será disponibilizado nas escolas municipais através da convocação de estudantes das áreas de psiquiatria e psicologia para realizar um estágio supervisionado com apoio da comunidade acadêmica e das esferas de gestão municipal.
“O tema saúde mental é tão importante quanto a saúde física ou odontológica, por exemplo, precisamos, nesse cenário, introduzir o assunto de uma forma intensificada e lúdica. É preciso quebrar os estigmas negativos em relação às doenças mentais e suas causas para que haja uma identificação real de pessoas que precisam de ajuda e não sabem como se expressar, seja por medo ou desconhecimento. Essa luz sobre o assunto é válida em qualquer idade, principalmente, na infância e adolescência”, explica o parlamentar.
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