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28/05/2024 às 8:00 • Atualizada em 28/05/2024 às 8:34 - há XX semanas | Autor: Da Redação

EDIFÍCIO VAZIO!

Coelba segue cobrando caro em imóveis de prédio que desabou nos Barris

Moradores denunciaram situação à reportagem do Portal A TARDE

Moradores dos 14 apartamentos existentes nos três andares do prédio estão fora de suas casas
Moradores dos 14 apartamentos existentes nos três andares do prédio estão fora de suas casas -

Moradores do edifício Politeama do Alto, localizado no bairro dos Barris, em Salvador, seguem com suas vidas indefinidas, mesmo após quase dois meses do desabamento parcial da garagem do prédio, que interditou completamente a estrutura. Sem poder entrar em seus apartamentos, as pessoas continuam recebendo contas de energia com os mesmos valores de quando residiam diariamente no local.

O cenário foi relatado em denúncias feitas pelos próprios moradores. O desabamento aconteceu no último dia 8 de abril, quando parte da estrutura da garagem cedeu e levou três carros e uma moto, atingindo parte da estrutura da sede da Superitendência de Trânsito (Transalvador).

"Temos dois meses e as contas de energia não deixam de chegar. Contas no mesmo valor. Eles entraram em contato com a gente, dizendo que iria acontecer uma redução. Mas, até o momento, ainda não fizeram nada. As taxas ainda permanecem", denunciou um dos moradores.

No mesmo dia em que ocorreu a queda, técnicos da Defesa Civil (Codesal) e Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) estiveram no local. Após a vistoria, familias foram autorizadas, uma por vez, a irem em seus apartamentos para retirarem documentos e pertences imprescindíveis.

Desde então, os moradores dos 14 apartamentos existentes nos três andares do prédio estão fora de suas casas. A ideia das pessoas afetadas com o desabamento é que, pelo menos, haja uma redução no valor dessas contas.

"Estamos aguardando para ver se a taxa vai reduzir, para, pelo menos, ficar a taxa mínima. Não estamos usando energia no local, está tudo desligado. Até a água foi desligada. Algumas pessoas fizeram aquele corte simbólico, que é feito online, porque não pode entrar no prédio", explicou um dos denunciantes.

O Portal A TARDE entrou em contato com a Neoenergia Coelba, que afirmou o cancelamento das contas apresentadas. "O consumo de energia dos consumidores do condomínio Alto do Politeama, localizado nos Barris, permanecerá sem faturamento durante a interdição do imóvel. Proativamente a distribuidora encerrou os contratos de fornecimento de energia das unidades e, caso haja a autorização para que os moradores retornem ao local, a empresa irá realizar a reativação. A Neoenergia Coelba se mantém à disposição".

No site do Reclame Aqui, o perfil da Neoenergia conta com mais de 7,4 mil reclamações realizadas por moradores. Ainda segundo a plataforma, cerca de 69,5% das solicitações foram atendidas e menos de 60% 'voltariam a fazer negócio' com a empresa.

Vale ressaltar que a Neonergia atende, atualmente, seis estados em todo o Brasil — Bahia, Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Imagem ilustrativa da imagem Coelba segue cobrando caro em imóveis de prédio que desabou nos Barris
| Foto: Divulgação

Indefinição

Ainda em contato com o Portal A TARDE, os moradores contaram que, devido a situação do desabamento, eles estão tendo que morar na casa de parentes ou vizinhos que cederam suas casas para abrigá-los. Enquanto isso, eles seguem sem poder retirar todos os pertences de seus apartamentos.

"Tiveram uma reunião com a gente onde foi dado um prazo de 10 meses pra reconstrução total do prédio. E disse que entre uma ou duas semanas ia dar uma posição para saber se ia autorizar tirar as coisas", explicou um dos moradores, que disse ainda que as obras no local já iniciaram há cerca de uma semana e meia.

Outra reclamação feita pelas pessoas afetadas no desabamento fica por conta dos auxílios municipais, sem o pagamento previsto.

Em contrapartida, os moradores apontam que as forças de segurança têm atuado no local, com a finalidade de assegurar que o edifício interditado não seja alvo de vândalos ou invasores.

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