SALVADOR
Delegado revela mandante de extorsões na Vasco da Gama; confira
Comerciantes eram ameaçados a pagar "taxa de segurança" ou sofreriam consequências
Por Alex Torres e Leo Moreira
Delegado da Polícia Civil, Nilton Borba trouxe mais detalhes, na manhã desta sexta-feira, 19, em entrevista coletiva, sobre a forma de atuação da mulher que extorquia comerciantes na avenida Vasco da Gama em Salvador.
Segundo o delegado da pasta, a autora da extorsão foi identificada como Larissa Bomfim Lima, de 25 anos, dona da chave-pix presente no bilhete que ameaçava os trabalhadores. Inicialmente, ela chegou a ser conduzida, mas negou envolvimento e foi liberada.
"Fizeram um aviso cobrando extorsão dos comerciantes. Localizamos a pessoa que era dona do pix e trouxemos até aqui. Interrogamos e liberamos para seguir as investigações. Em um primeiro momento, ela disse que emprestou a conta a alguém para receber o dinheiro e que não sabia nada", contou o delegado.
A 'reviravolta' aconteceu nesta manhã, quando uma segunda mulher foi presa ao sair de um dos estabelecimentos. Ela foi identificada como Juliana Oliveira da Silva. Após ser interrogada, a segunda suspeita revelou que estava lá a mando de Larissa Bomfim.
"Uma outra mulher foi cobrar o dinheiro de um dos comerciantes. Quando ela estava saindo da loja, a polícia prendeu e trouxe para cá. No interrogatório, ela disse que essa menina havia mandado buscar", completou.
Nilton Borba contou que Larissa tem um irmão preso há três anos, identificado como Luan Bomfim Lima. No entanto, nem ela e nem Juliana tinham passagem na polícia anteriormente.
"Ela tem uma família de pessoas envolvidos. Um irmão está preso por tráfico e outros crimes, enquanto ela dava assistência para esse irmão. Nem a Larissa e nem a Juliana respondem por nenhum crime, apesar do histórico familiar", finalizou.
Ao todo, cinco pessoas envolvidas foram identificadas, mas apenas as duas foram presas até o momento. As outras três pessoas, dois adultos e um menor, mas não houve mais detalhes sobre isso.
Larissa e Juliana devem responder pelos crimes de tentativa de extorsão e formação de quadrilha. As investigações sobre o caso seguem na Polícia Civil.
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