SALVADOR
Deputadas participam de ato contra cortes na Educação
Olívia Santana e Alice Portugal destacam a importância da resposta dos estudantes
Por Lucas Franco e Felipe Viterbo
Estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) protestam na manhã deste terça-feira, 18, contra os cortes feitos pelo governo federal na área da Educação. Saindo da reitoria da instituição de ensino, o ato começou por volta das 10h30 na Praça do Campo Grande e segue até a Praça Municipal, no Centro Histórico de Salvador.
Organizado pelo Diretório Central do Estudantes (DCE) a manifestação conta com o apoio de importantes lideranças políticas do estado. Presente no Campo Grande, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), considerou como essencial a reação dos estudantes, que lutam contra
"Fundamental este ato que está acontecendo. A juventude está nas ruas porque não suporta mais os ataques do governo Bolsonaro à Educação. Bolsonaro é inimigo da Educação. Ele não tem projeto para a Educação brasileira, para as universidades, para a Educação Básica. É muito bonito ver essa juventude dizendo não às armas e sim à Educação. Ele [Bolsonaro] pediu, então receba a reação dos estudantes, que defendem a cidadania e a Educação como projeto fundamental para transformar a nação", comentou a dirigente do PCdoB na Bahia ao A TARDE.
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A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) aproveitou para ressaltar o descaso do governo federal com o Ministério da Educação (MEC), que negociou serviços da instituição em troca de bens materiais a título pessoal.
"Primeiro dizer que a Educação foi quem mais sofreu nas mãos de Bolsonaro. Em apenas três meses, foram mais de R$ 900 milhões em cortes, além da desordem total do MEC, que perdeu a natureza de orientação vertical do sistema educacional brasileiro. Agora estamos no quinto ministro, as pessoas já perderam até a noção de quem é o ministro. O atual, Victor Godoy, é na verdade o assessor executivo de Milton Ribeiro, aquele que negociava de maneira absolutamente ilícita bens em troca de serviços do MEC: pneus de caminhonete, barras de ouro, tudo isso foi negociado e o MEC destruído, prejudicando universidades e institutos federais."
A congressista afirmou ainda que acompanhará de perto o orçamento previsto para a pasta em 2023, que só voltará a ter a devida importância com a derrota do governo Bolsonaro.
"Agora, na feitura do orçamento, vamos fiscalizar com lupa as verbas destinadas à Educação porque senão teremos um vazio educacional ano que vem, mesmo ele [Bolsonaro] perdendo a Eleição. Essa manifestação é fundamental para a restauração e garantia dos recursos orçamentários de 2023, que deve ser feito com a derrota de Bolsonaro no próximo dia 30 de outubro.", ressaltou Alice Portugal.
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