ESTELIONATO
Mulher é presa após cobrar R$ 60 mil por vaga de emprego em Salvador
Os prejuízos causados pela suspeita são estimados em até R$ 2 milhões
![As apurações apontaram indícios de que 65 pessoas foram lesadas](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Mulher-e-presa-apos-cobrar-R-60-mil-por-vaga-de-em0127227200202405280653-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FMulher-e-presa-apos-cobrar-R-60-mil-por-vaga-de-em0127227200202405280653.jpg%3Fxid%3D6233357%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721474903&xid=6233357)
Um esquema de venda de cargos públicos foi desarticulado pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro (Draco). Uma mulher suspeita do oferecer os postos de trabalho no serviço público, mediante o pagamento de quantias que variavam entre R$ 3 e R$ 60 mil, a depender do suposto cargo negociado, teve o mandado de prisão preventiva cumprido em Salvador, na segunda-feira, 27, durante a 2ª etapa da Operação SAC.
Conforme as investigações do Draco, a mulher se passava por servidora pública de uma instituição, onde ela foi funcionária terceirizada e utilizava um uniforme para ter acesso aos órgãos públicos e conseguir ludibriar as vítimas. As apurações apontaram indícios de que 65 pessoas foram lesadas, entre estas, um grupo de idosos. A estimativa é de que a soma dos danos causados pelos golpes seja de aproximadamente R$ 2 milhões.
Na 1ª etapa da Operação SAC, deflagrada em abril deste ano, foram bloqueados bens em nome da suspeita e em sua residência, no bairro de Patamares, foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Conforme apurado no inquérito policial, a suspeita continuou tentando ocultar valores ilícitos, transferindo para contas de terceiros e utilizando uma empresa de fachada, no intuito de movimentar essas quantias.
A mulher será indiciada por estelionato e furto qualificado e segue sendo investigada por crime de lavagem de dinheiro. Ela passou por exames de lesões corporais e permanece presa, à disposição do Poder Judiciário.
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