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"Não querem o que é possível", diz diretor do Setps sobre rodoviários

Jorge Castro argumentou que as partes ainda não chegaram em um acordo

Publicado quinta-feira, 23 de maio de 2024 às 19:10 h | Atualizado em 23/05/2024, 21:22 | Autor: Vinícius Portugal e Silvânia Nascimento / Portal MASSA!
Os coletivos estavam seguindo até o Largo do Penacho Verde e, com a retomada, seguem até o final de linha do bairro
Os coletivos estavam seguindo até o Largo do Penacho Verde e, com a retomada, seguem até o final de linha do bairro -

Um acordo entre empresários e rodoviários ainda não foi selado e ambas as partes estão em impasse em diversos itens, gerando preocupação sobre uma possível greve. A reunião desta quinta-feira, 23, intermediada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), não teve sucesso.

O diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, afirmou que existe um impasse entre o que os rodoviários pedem e o que os empresários podem oferecer.

"Como toda negociação, o sindicato tem uma pauta de reivindicação, nós analisamos essa pauta e afirmamos o que é possível. Eles não querem o que é possível para nós, e nós não aceitamos alguns posicionamentos deles," afirmou o diretor.

Segundo Jorge Castro, os intermediadores pediram que as classes fizessem uma avaliação para que as negociações sejam retomadas nesta sexta-feira (24) e uma possível greve seja evitada.

"A doutora Fátima, junto com o doutor Maurício, procurador, criou alguns pontos para tentar convergir e nos pediu que levássemos para as nossas categorias, do patronato e dos trabalhadores, para que possamos fazer uma avaliação e voltar amanhã às 16 horas para uma nova negociação," alertou.

Jorge Castro afirmou que o setor dos transportes públicos passa por uma crise devido à pandemia, que reduziu o número de passageiros. O diretor lembrou da empresa Costa Verde, que encerrou suas atividades recentemente.

"O setor de transporte passou por uma grande crise. Temos que lembrar que recentemente uma empresa fechou. Antes da pandemia, estávamos com mais de 40 mil passageiros por dia. Hoje, temos apenas 15 mil por mês," concluiu.

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