REPRESENTATIVIDADE
Nininha Problemática fala sobre estreia e importância da Parada LGBTQ+
Cantora de pagodão celebrou show no trio e falou sobre representatividade no meio musical
Por Gabriela Araújo e Felipe Sena
A cantora de pagodão e drag queen, Nininha Problemática, estreou na 20° Parada LGBTQIA+ da Bahia, como artista, neste domingo, 10, no Campo Grande, em Salvador. Após se apresentar, a artista falou sobre o momento importante de comemoração.
“As [outras] vezes que estive aqui foi a convite de Leo Kret, que é uma grande precursora do pagodão, que eu faço parte. Foi lindo [ver] a galera que estava me acompanhando, foi incrível demais e no próximo ano quero estar com o meu trio lacrando, fechando e barbarizando”, vibrou. Nininha já fez um feat com a cantora trans Leo Kret, com a música “Favelada”.
Além da celebração, a artista falou sobre a importância da representatividade LGBTQIA+ no estilo musical do pagodão. “A existência de Nininha, hoje, é de extrema importância, porque abriu portas para outras fazerem o pagodão também, que é um meio muito homofóbico, misogino. Eu ser uma drag queen, artista de periferia, sendo protagonista, estando no palco com um balé todo preto de gays também é importante e eu fico muito feliz por fazer parte disso”, finalizou.
Nininha está ao lado de muitas outras cantoras LGBTQIA+ no circuito do pagodão baiano, como Tertuliana Lustosa, Paulilo Paredão, Aila Menezes, A Ninfeta, entre outras, que dão voz à comunidade na Bahia.
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