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ANIMAIS

Operação realoca para ONG cerca de 250 gatos da Colônia de Piatã

Animais receberão cuidados necessários e serão disponibilizados para adoção.

Por Da Redação

02/04/2024 - 17:07 h
Animais receberão cuidados necessários e serão disponibilizados para adoção.
Animais receberão cuidados necessários e serão disponibilizados para adoção. -

Uma megaoperação para remoção dos gatos da Colônia de Piatã, na orla de Salvador, foi realizada na manhã desta terça-feira, 02. Segundo informações da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência e Proteção Animal (Secis), que está à frente da ação, cerca de 250 gatos serão realocados para a ONG Doce Lar, localizada no CIA-Aeroporto. Lá, os animais receberão os cuidados necessários e serão disponibilizados para adoção.

Ainda de acordo com a Secis, a ONG foi escolhida através de chamamento público e todos os custos dos animais serão mantidos pela prefeitura. “Desde o resgate até o acolhimento, alimentação, vacina, remédio, caixinha de areia e o que mais vier a precisar até a adoção”, salientou Marcelle Moraes, titular da pasta.

Diretora da ONG Doce Lar há quatro anos, Sara Alban ressaltou que a proposta da entidade é atuar além do resgate. “Temos um compromisso com o bem-estar animal. Vamos agrupar os gatos de acordo com o estado de saúde e monitorar cada um. Os gatis são arejados, otimizados e seguros, e a maior parte do abrigo é monitorado por câmeras. Além disso, temos funcionários habilitados e treinados para cuidar dos felinos”, afirma.

A iniciativa da realocação contou com apoio de outros órgãos da administração municipal, a exemplo da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman), Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal) e Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), além da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb).

Na Colônia de Piatã, viviam uma média de 250 gatos, vítimas de abandono. Ainda segundo a Secis, a realocação dos animais também servirá para coibir novos delitos. Além disso, destaca a pasta, o espaço passará por limpeza e reforma que manterá as câmeras instaladas no local.

Determinação judicial

Em janeiro, Justiça determinou que prefeitura apresentasse plano para retirada dos gatos de Piatã
Em janeiro, Justiça determinou que prefeitura apresentasse plano para retirada dos gatos de Piatã | Foto: Redes Sociais

A pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Justiça determinou em janeiro deste ano que a Diretoria de Promoção à Saúde e Proteção Animal (Dipa), órgão integrante da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, apresentasse ao MP-BA um plano de ação para a retirada de todos os gatos que se encontravam em situação de risco ou abandono, localizados em vias públicas, indicando um local habilitado para recebê-los.

Além disso, a Justiça determinou que a Prefeitura Municipal retirasse "detritos, entulhos e restos de alimentos que possam degradar o meio ambiente e causar prejuízos para a saúde pública na ‘Colônia de gatos de Piatã’, obedecendo o Código Sanitário do Município".

À época da decisão da Justiça, a promotora de Justiça Joseane Suzart, autora da ação, disse que a situação dos animais na ‘Colônia de gatos de Piatã’ demonstrava irregular atuação do Poder Público municipal, “uma vez que a Praça de Piatã, situada nesta capital, tornou-se um local de abandono para gatos, que não têm um abrigo adequado para repouso, alimentação e sobrevivência”.

Também na ocasião da determinação judicial, a Prefeitura de Salvador, através da secretária da Secis, afirmou em nota que a retirada de gatos abandonados na Colônia de Piatã ocorreria ainda em 2024 e que um processo público para o credenciamento de ONGs para receber os animais havia sido iniciado em outubro de 2023..

“Retirar os gatos daquela situação é um desejo, um sonho antigo meu e de muitos protetores, não é apenas uma obrigação. E agora conseguimos as ferramentas necessárias para solucionar a questão. Foram muitas reuniões, conversas, debates e reflexões sobre a melhor e mais segura forma de fazer isso, com responsabilidade, ética e transparência, pois se trata de um processo público que tem as suas exigências”, explicou Marcelle.

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Tags:

adoção Animais colônia de piatã gatos justiça ministério público Marcelle Moraes operação Secis

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