PRISÃO MILITAR
PM blogueiro Ivan Leite se apresenta para cumprir prisão: Indo ao SPA
Detenção será de 15 dias após o sargento descumprir normas internas
Por Leilane Teixeira
O sargento da Polícia Militar Ivan Leite, se apresentou, na manhã desta terça-feira, 28, no Batalhão de Polícia de Choque, para cumprir a prisão militar determina pela PM. O sargento vai ficar detido ao lado do soldado Lázaro Alexandre, o Alexandre “Tchaca”, que foi preso na segunda, 27, após se apresentar na 23ª CIPM, em Tancredo Neves e depois ser levado para o Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas.
Ivan se apresentou ao lado família. Nas redes sociais ele registou o momento em que estava indo e declarou estar a caminho do "SPA".
"Tem uns seguidores perguntando como eu posso estar contente, sendo que eles sabem qual o SPA que que eu estou indo passar esses 15 dias. Primeiro, todo processo duro fortalece você. E eu estou preparado para isso, para sair fortalecido. Então fiquem tranquilos que eu estou em paz", afirmou.
O influenciador, que já tem quase 40 mil seguidores, disse ainda que estava se preparando para um torneio de boxe, mas que não poderá mais participar por conta do ocorrido.
"E outra coisa, perguntaram por que estou 'chupadinho' assim... deixa eu dizer, eu estou em corte de peso, porque eu ia participar do campeonato brasileiro de kickboxing, no Espirito Santo quinta-feira. Então eu já estava em corte de peso. Eu já perdi 5kg, faltava só 1kg, mas, por conta do SPA, não vou poder ir. Não estarei lá, mas minhas minhas filhas estarão lá representando. Estamos juntos, força e honra".
Prisão
Os dois foram condenados para cumprirem prisão militar durante 15 dias. Tchaca e Ivan foram punidos no processo Administrativo Disciplinar sob a suspeita de divulgarem um card nas redes sociais de com teor de propaganda político-partidária, violando os preceitos éticos e disciplinares da PM.
No entanto, em entrevista ao Portal A TARDE, o advogado defesa dos militares José Osmar Coelho, negou que a publicação e a montagem foram feitas por eles, mas sim, realizada por terceiros. No caso de Ivan, a defesa afirma que ele compartilhou apenas por considerá-lo relevante para a categoria, sem intenção de má-fé. Já em relação a "Tchaca", o advogado considera a sanção "desproporcional", visto que, segundo ele, não há provas de que ele fez e nem de que o militar tenha compartilhado.
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