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10/07/2024 às 18:23 - há XX semanas | Autor: Da Redação

SALVADOR

Preços estão caindo em Salvador? cenário de deflação chama a atenção

Cenário foi puxado por setores como o de habitação e energia

Imagem ilustrativa da imagem Preços estão caindo em Salvador? cenário de deflação chama a atenção
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE, ficou em -0,04% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) em junho. O indicador teve importante desaceleração em relação a maio, quando havia sido de 0,58%, e foi uma das três deflações (quedas médias de preços) registradas no mês, entre os 16 locais pesquisados pelo IBGE. Ainda assim, ficou acima do verificado em junho de 2023, quando tinha sido -0,23%

No Brasil como um todo, o IPCA de junho foi 0,21%. Abaixo da RMS ficaram os índices das regiões metropolitanas de Recife/PE (-0,09%) e Porto Alegre/RS (-0,14%). No outro extremo, as maiores inflações, em junho, ocorreram em Goiânia/GO (0,50%), na RM Belo Horizonte/MG (0,46%) e em Rio Branco/AC (0,34%).

Com o resultado do mês, o IPCA da RMS acumula alta de 2,46% no primeiro semestre de 2024. Está um pouco abaixo do índice nacional (2,48%) e é o 7º entre os 16 locais. Segue também inferior ao registrado no mesmo período de 2023 (3,00%) e é a menor inflação para um primeiro semestre, na RMS, em quatro anos: desde 2020, primeiro ano da pandemia (quando o acumulado tinha sido 0,72%).

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Já nos 12 meses encerrados em junho, a inflação na RMS acumula alta de 3,95%. Acelerou em relação ao verificado em maio, quando esse acumulado estava em 3,73%, e já é maior do que o índice do mesmo período de 2023, que havia sido de 2,70%. Ainda assim, está abaixo do acumulado no Brasil como um todo (4,23%) e é o 4º menor índice entre os 16 locais pesquisados.

Habitação

A leve deflação de junho na Região Metropolitana de Salvador (-0,04%) foi resultado de quedas médias de preços em 5 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, associadas à estabilidade (0,00%) em alimentação e bebidas. O maior recuo e o principal impacto para baixo no índice geral no mês vieram do grupo habitação (-0,62%), que mostrou um primeiro resultado negativo depois de quatro aumentos consecutivos nos preços.

O grupo foi impactado principalmente pelo recuo da energia elétrica residencial (-1,55%), item que individualmente mais contribuiu para a deflação do mês, na RMS. Em queda (-0,87%), o gás de botijão também foi relevante no resultado.

No primeiro semestre de 2024, a energia elétrica tem deflação acumulada (-6,43%, a 11ª queda mais intensa de preços, entre os produtos e serviços pesquisados para o IPCA da RMS), mas o gás sustenta alta de 4,01%.

O grupo comunicação teve o segundo maior recuo (-0,14%) e, assim, deu a segunda contribuição mais relevante para a variação negativa do IPCA de junho, na RM Salvador A queda dos aparelhos telefônicos (-0,97%) teve o maior peso.

Apesar do recuo bem mais tímido, o grupo transporte (-0,02%) também teve contribuição importante para a queda da inflação da RMS em junho, sobretudo em razão das passagens aéreas (-9,81%), que tiveram a quarta queda mais intensa entre todos os produtos e serviços pesquisados e deram a segunda principal contribuição individual na queda do IPCA em junho. As passagens aéreas têm a maior deflação acumulada no primeiro semestre de 2024 (-50,19%).

Alimentos

Em junho, elas só tiveram recuo médio de preços menor do que o coentro (-10,58%), o tomate (-10,57%) e a cenoura (-10,15%). Estes foram alguns dos produtos que ajudaram a segurar os alimentos, cujos preços ficaram estáveis pela primeira vez, depois de seis aumentos consecutivos (desde dezembro de 2023).

Dos 10 produtos ou serviços cujos preços mais caíram em junho, na RMS, segundo o IPCA, 9 foram alimentos. Por outro lado, 7 dos 10 itens que mais aumentaram também foram alimentos, liderados pela manga (24,81%) e a batata-inglesa (24,48%) – esta última, o item que mais puxou o IPCA da RMS para cima. Além desses, o leite longa vida (6,16%) também teve alta relevante.

Os grupos saúde e cuidados pessoais (0,31%) e vestuário (0,26%) tiveram os maiores aumentos médios de preços em junho, na RMS, e evitaram uma deflação mais intensa. Foram puxados, respectivamente, pelo perfume (4,43%) e pelos vestidos (3,16%).

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