AGORA É OBRIGATÓRIO
Projeto em hospital de Coutos realiza ecocardiograma de forma gratuita
"Tum Tum", inciado há 10 meses em Maternidade, já realizou exame em mais de mil gestantes
Por Da Redação
Com o projeto “Tum Tum, iniciado há 10 meses, a Maternidade Maria da Conceição de Jesus (MMCJ), em Coutos, já realizou o exame em mais de mil gestantes de todo o Estado de forma gratuita. De acordo com a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, o projeto mostra que, na Bahia, é priorizada a assistência às gestantes e aos bebês.
O presidente Lula sancionou no dia 15 de junho a Lei 14.598/23, que determina que as unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) incorporem o ecocardiograma fetal no protocolo de assistência às gestantes.
O ecocardiograma fetal é uma espécie de ultrassom realizado na parede abdominal da grávida e dirigido ao coração do feto em gestação. O procedimento é capaz de mostrar a estrutura do órgão e detectar má formação cardíaca e cardiopatias na gravidez e nos recém-nascidos. Com isso, é possível organizar a assistência, dando o encaminhamento necessário para as unidades de saúde em que o tratamento definitivo das patologias possa ocorrer, como cirurgias cardíacas.
Quando feito com antecedência, o diagnóstico reduz custos com medicações de alto valor necessárias para os recém-nascidos no pré-operatório e, com o encaminhamento para unidades de referência em cirurgia, como os hospitais Ana Nery e Martagão Gesteira, acelera a liberação dos leitos de UTI da MMCJ para bebês com outras patologias.
Amado Nizarala, diretor da MMCJ, diz que quanto mais cedo os bebês são tratados, menor é a probabilidade deles apresentarem sequelas e patologias crônicas por causa da demora para uma solução definitiva. Em 10 meses, foram feitos 1.023 ecocardiogramas fetais e 976 ecocardiogramas pediátricos, totalizando quase dois mil exames.
Foram detectadas patologias em mais de 50 fetos. O ecocardiograma fetal é indicado para gestantes diabéticas, em idade mais avançada, que tenham antecedente familiar de patologias congênitas cardíacas e que já tenham tido um filho anterior com patologia congênita cardíaca, além dos recém-nascidos com diagnóstico provável de cardiopatas.
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