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Saiba localidades que terão paradas do VLT de Salvador
Projeto do VLT de Salvador prevê um total de 35 paradas; mais da metade será no Subúrbio
Por Lula Bonfim
O projeto do VLT de Salvador, que teve sua licitação autorizada nesta terça-feira, 26, pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), possui previsão de 35 paradas, equivalentes aos “pontos de ônibus” no sistema tradicional de transporte. Mais da metade delas corresponde a regiões do Subúrbio Ferroviário da capital baiana.
O governo não esconde que prioriza a região do Subúrbio. Na avaliação do governador, a gestão estadual possui uma dívida com a população suburbana, devido à desativação do trem de passageiros em fevereiro de 2021.
No trecho que atende à região suburbana, haverá paradas de VLT nas localidades da Calçada, Baixa do Fiscal, Santa Luzia, São Caetano, Lobato, União, São João, Plataforma, São Braz, Itacaranha, Escada, Praia Grande, Periperi, Setúbal, Coutos, Paripe, Olindina, São Luiz, Base Naval, Via do Bronze, Moema, Valença e Hospital do Subúrbio.
Haverá uma parada ainda, depois de São Luiz, na Ilha de São João, já no município de Simões Filho.
Outras paradas também são previstas nas localidades de Valéria, São José e Águas Claras, onde haverá uma intersecção do VLT com os outros modais de Salvador, como o sistema de ônibus gerido pela prefeitura da capital e o metrô, do Estado, mas administrado pela CCR.
A partir de Águas Claras, o sistema VLT deverá seguir pela Avenida 29 de Março, onde haverá mais quatro paradas, em localidades que não foram nomeadas no projeto. A via, porém, é cercada de grandes bairros e comunidades, como Cajazeiras, Castelo Branco, Canabrava e até o condomínio Alphaville 2.
Na Avenida Paralela, haverá uma nova parada no VLT, na localidade do Bairro da Paz, mais uma vez cruzando com o sistema metroviário de Salvador. De lá, o veículo leve sobre trilhos seguirá pela Avenida Orlando Gomes, com duas paradas em localidades que não foram nomeadas, antes de chegar ao destino final, em Piatã.
Estrutura
No total, o governo da Bahia avalia que o sistema terá uma demanda de 90 mil passageiros por dia útil. Para cumprir toda a operação, a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) prevê a necessidade de pelo menos 39 trens de VLT no sistema, sendo 35 de uso constante e outros quatro reservas.
Para essa utilização, o governo do estado ainda tenta adquirir os 40 trens de VLT que a gestão estadual do Mato Grosso está negociando, no âmbito de um grupo de trabalho organizado pelo Tribunal de Contas da União.
A titular da Sedur, Jusmari Oliveira (PSD), já chegou a solicitar da CCR, empresa que gere o sistema metroviário de Salvador, o compartilhamento de parte de sua estrutura, como os pátios de estacionamento, as subestações primárias e o Centro de Controle Operacional.
Interessada em também gerir, futuramente, o VLT de Salvador, a CCR sinalizou positivamente ao pedido da gestão estadual. Estudos devem ser realizados para um futuro reequilíbrio econômico do contrato.
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