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Ultimato: reunião que definirá greve de ônibus ocorre nesta quinta, 23

Último encontro entre os rodoviários e MTE crucial para definir um acordo ou uma greve

Publicado quarta-feira, 22 de maio de 2024 às 17:36 h | Atualizado em 22/05/2024, 17:45 | Autor: Leilane Teixeira e Silvania Nascimento
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Após 12 assembleias, a decisão sobre a greve dos rodoviários em Salvador terá um desfecho nesta quinta-feira, em última reunião que será realizada entre a categoria e o Ministério do Trabalho e Ministério de Trabalho e Emprego (MTE). A reunião vai acontecer às 14 na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no Comércio.

A expectativa de decisão foi revelada pelo vereador e presidente do Sindicato dos Rodoviárias, Hélio Ferreira, em entrevista ao Portal A TARDE. "

>> Rodoviários da Bahia articulam fazer greve unificada

"Nós vamos ter essa última reunião amanhã com o SRTE para definir pelo acordo ou pela greve. De antemão, a gente ainda está nesse processo dessa reunião de amanhã, aguardando o que vai ser construído no encontro. Não havendo acordo, depois dessa reunião a gente vai sentar e reunir a categoria para ver qual é o melhor dia que a gente possa deliberar para começar a greve. A categoria já aprovou a greve, já estamos em estado de greve, e a partir de agora é ver se nasce alguma proposta que evite a ação", disse.

O imbróglio entre rodoviários e empresários já mais de dois meses. Segundo a categoria, o diálogo com os empresários não tem apresentado avanços.

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"Durante essas 12 assembleias, ele fizeram várias contrapropostas, mas a proposta toda é de tirar direito dos trabalhadores. Propuseram não colocar cobrador para trabalhar final de semana, tiveram proposta de aumentar a quantidade de horas de jornada de contrato parcial e muitas outras, mas tudo proposta contra a pauta da gente e ações de de retrocesso, de reduzir direitos e armadilha de tirar os cobradores. Então a gente foi rejeitada com essas propostas, inclusive fazendo a condição de dar 1.24% de aumento com essas contrapropostas", pontua Hélio ao Portal A TARDE.

A categoria rejeitou todas as propostas e agora espera uma resolução por parte do Ministério Público do Trabalho para que se consiga evitar a greve. "Nós reduzimos a nossa pauta em 50%. De 44 itens, colocamos 22 itens para tentar fazer uma margem de negociação e afunilar para ver quantos itens vai ficar, mas a questão salarial é uma das coisas que a gente não abre mão".

Em meio ao imbróglio, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, afirma que não vai haver greve dos rodoviários. O gestor diz entender as reivindicações, mas reforça as consequências da paralisação

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