POLÊMICA
Universal não vê motivo para afastar pastores do caso Lucas Terra
Igreja contesta provas contra pastores que teriam queimado garoto vivo
Por Da Redação
A repercussão do início do julgamento dos pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, acusados de matar e ocultar o cadáver do adolescente Lucas Terra, fez a Igreja Universal se pronunciar, nesta quarta-feira, 26. Em nota, a instituição disse estar "completamente convicta quanto à inocência" dos pastores e confirmou que ambos continuam no quadro da igreja, "um em Minas Gerais (Joel) e outro no Rio de Janeiro (Fernando)".
Essa confirmação veio num momento em que fiéis da Igreja Universal nos quatro cantos da capital baiana passaram a dizer que os réus já não faziam parte da congregação. O que confundiu parte da população.
A instituição disse ainda em relação aos dois pastores "que jamais foi encontrado, até aqui, comportamentos, provas ou indícios que os coloquem na cena deste crime tão brutal e lamentável". Além disso, frisou que ambos somam "quase 32 anos de ministério".
Os familiares de Lucas Terra, assassinado em 2001, aos 14 anos, dentro de uma unidade da Igreja Universal, também foram lembrados.
"Nossas orações – pelos familiares da vítima –, e pelos pastores, que, juntamente de seus familiares, têm sido submetidos a uma grave, descabida e injusta pena, em uma campanha midiática que já dura há anos. Os bispos, pastores e milhões de simpatizantes da Universal que estão entre as maiores vítimas de preconceito religioso no Brasil, sentem também essa dor", diz o rodapé da nota.
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