BAHIA
Cresce número de baianos que realizam cirurgia na face
Número cresceu após a pandemia de Covid-19
Por Da Redação
Não é novidade que o Brasil é um dos países com o maior número de pessoas que realizam cirurgias plásticas, e com as redes sociais, muitos profissionais usam esses canais para divulgar seu trabalho e como funcionam alguns procedimentos. O Brasil é o segundo país que mais realiza intervenções cirúrgicas no planeta, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética.
Entre todos os estados do país, a Bahia teve um crescimento significativo nas intervenções cirúrgicas faciais. A bucomaxilofacial e cirurgiã dos Hospital Mater Dei, Thainá Mendes, responsável por procedimentos realizados em Salvador e São Paulo, explica que após a pandemia houve um aumento da procura por tratamentos de dores na face.
No primeiro ano da pandemia de Covid-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e isso pode ter elevado o número de pacientes com dores faciais e disfunções temporomandibulares, é que afirma a especialista.
“Os cirurgiões bucomaxilofaciais são responsáveis pelo estudo, diagnóstico e tratamento de disfunções, doenças ou traumas que acometem a região orofacial. A especialidade, cuja missão está relacionada à devolução da saúde e da autoestima do paciente”, explica Thainá. Segundo ela, ainda que os dentes rachados ou o bruxismo, por exemplo, não costumam se encaixar como casos cirúrgicos, em possibilidades mais graves, o disco articular da ATM pode estar deslocado . Nesses quadros, a cirurgia é indicada.
Novas tecnologias
Nos últimos anos, a área de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial tem sido impulsionada por avanços tecnológicos, incluindo cirurgias por vídeo e minimamente invasivas.
Uma das inovações mais promissoras é o uso de impressoras 3D para o planejamento cirúrgico e criação de próteses personalizadas. A tecnologia permite que os cirurgiões criem modelos anatômicos precisos, para facilitar a visualização e o planejamento das intervenções.
Outra possibilidade é a cirurgia planejada por imagem, que integra dados de tomografias computadorizadas (TC) e ressonâncias magnéticas (RM) para fornecer uma visão tridimensional da área a ser operada. Isso permite aos cirurgiões realizar intervenções com maior segurança e precisão, minimizando riscos de complicações.
A cirurgiã Thainá analisa uma lacuna desse acompanhamento identificada na Bahia, e como solução para isso, traz por exemplo, algumas atualizações para o Nordeste, como cursos especiais que colaboram para especializações de outros profissionais da área.
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