SAÚDE
Dia Mundial da Doença de Parkinson: especialista destaca importância do diagnóstico precoce
'Tratamento é muito eficaz', destaca o médico neurologista Anderson Paiva.
É celebrado nesta quinta-feira, 11 de abril, o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. A data foi criada com o intuito de alertar sobre a importância do diagnóstico precoce.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema.
De acordo com Dr. Anderson Paiva, médico neurologista do Hospital da Bahia, é preciso estar atento aos sinais da doença, para conseguir um diagnóstico precoce.
“Aparecimento de tremores de repouso, que é quando a pessoa está tranquila, relaxada, e que desparecem quando ele vai fazer alguma coisa; algumas vezes não tem tremores, apenas uma lentidão dos movimentos, por exemplo, na hora de cortar um bife no prato, fazer a barba, escovar os dentes. Outras queixas incluem dificuldade de manter a linha reta ao nadar, lentidão ao andar, perda da expressão facial - parece que pessoa fica mais séria -, ou alteração na voz”, cita o especialista.
Segundo o médico, não há uma forma de prevenir a doença, no entanto a prática de atividades físicas regulares e dieta equilibrada ajudam. Dr. Anderson Paiva, entretanto, chama a atenção para a importância do diagnóstico precoce.
“Um paciente que demora para ter um diagnóstico fica sofrendo, perde anos de boa qualidade de vida, sendo que o tratamento é muito eficaz”, afirma.
A Doença de Parkinson é degenerativa, crônica e progressiva e caracterizada pela degeneração das células nervosas responsáveis pela produção de dopamina, substância química responsável pela coordenação motora. Entre os sintomas, o mais comum é o tremor nas extremidades, no entanto sinais como rigidez de articulações e lentidão dos movimentos, além de distúrbios do sono, diminuição do olfato e mudança no ritmo intestinal também são sinais da doença.
A doença não tem cura, mas através de tratamento adequado é possível controlar os sintomas, retardar o progresso e garantir qualidade de vida e longevidade aos pacientes. Ainda não se sabe a causa da doença de Parkinson, mas é provável que seja consequência de uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
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