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23/08/2024 às 18:40 - há XX semanas | Autor: Da Redação

JUSTIÇA

Mulher é indenizada após chefe falar "mulher que come camarão é p..."

A decisão judicial reconheceu que a funcionária foi submetida a situações humilhantes e constrangedoras

Imagem ilustrativa da imagem Mulher é indenizada após chefe falar "mulher que come camarão é p..."
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Uma trabalhadora, que atuava como auxiliar administrativa em uma distribuidora de alimentos em Lauro de Freitas, região Metropolitana de Salvador será indenizada em R$ 20 mil por danos morais após processar a distribuidora de alimentos onde trabalhava, devido a assédio. A decisão, ainda passível de recurso, foi confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA).

Segundo o TRT-BA, o sócio da empresa costumava convidar as funcionárias para sair, questionava sobre motéis próximos para "relaxar" e fazia "brincadeiras" de cunho homofóbico e invasivo. A rotina de trabalho na distribuidora era marcada por um ambiente de constante assédio, conforme denunciado pela auxiliar administrativa, que relatou ser alvo de comportamento inadequado e ofensivo por parte do patrão.

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Ainda de acordo com o TRT-BA, o assediador passava a mão na cabeça, na cintura e nas costas das funcionárias. Por não corresponder às investidas do patrão, a funcionária passou a ser perseguida com punições. Devido à conduta abusiva do empregador, a auxiliar entrou com uma ação na Justiça do Trabalho pedindo indenização.

A decisão judicial reconheceu que a funcionária foi submetida a situações humilhantes e constrangedoras, resultando na condenação da empresa ao pagamento da indenização. A empresa ainda pode recorrer da sentença.

Situações que foram confirmadas por testemunhas. Uma delas afirmou ter visto o dono da empresa tocando os ombros e a nuca da funcionária. Em um episódio, a auxiliar comentou que havia almoçado camarão, e o sócio respondeu que "mulher que come camarão é puta". A testemunha também confirmou que já viu a trabalhadora sair chorando e uma outra funcionária se esconder para evitar contato com o sócio durante sua permanência na empresa.

Uma das testemunhas relatou que também já foi convidada para sair e que o patrão perguntou se ela conhecia algum motel por perto para relaxar.

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