APÓS RISCO DE REBELIÃO
Presos que voltariam de Serrinha para Feira irão para Salvador
Seap fez alerta de rebelião caso transferência fosse para o Conjunto Penal de Feira de Santana
![Presídio de Segurança Máxima em Serrinha](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1230000/1200x720/Artigo-Destaque_01230520_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1230000%2FArtigo-Destaque_01230520_00.jpg%3Fxid%3D5835407%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721358375&xid=5835407)
A Justiça determinou que os 17 detentos que estão no Presídio de Segurança Máxima em Serrinha, no nordeste baiano, serão transferidos para o Complexo da Mata Escura, em Salvador. A decisão divulgada nesta sexta-feira, 26, ocorre após pedido da Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap) para o não retorno dos mesmos para o Conjunto Penal de Feira de Santana, de onde saíram em janeiro deste ano, alegando o risco de rebeliões.
A Corregedoria Geral de Justiça da Bahia chegou a indeferir o pedido da pasta estadual para que os internos não fossem para a unidade da 'Princesinha do Sertão', indo de encontro para anterior decisão do juiz da Vara de Execução Penal de Feira, Fábio Falcão. No entanto, o mesmo voltou atrás e optou para a transferência dos presos para o presídio da capital baiana.
Risco de rebelião
No documento que pedia a permanência dos internos em Serrinha, a Seap chegou a lembrar o caso da morte de três detentos no Conjunto Penal de Feira de Santana, no dia 7 de janeiro deste ano. O ocorrido resultou na transferência dos mesmos para o Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, ainda no mesmo mês deste ano.
"Há na decisão de transferência, risco iminente para a sociedade. São presos pertencentes a ORCRIM [organizações criminosas], pelo que, a chegada na unidade de Feira de Santana, vai criar instabilidade no presídio com reflexos extra muros", disse o titular da Seap, José Antônio Maia, ao Portal A TARDE.
Os internos teriam entrado em confronto por causa do controle de um dos pavilhões da unidade prisional de Feira de Santana. Por isso, o retorno dos mesmos aumenta o risco de atentados contra a vida dentro do ambiente, acrescentou a Secretaria.
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