BAHIA
Quatro empresas alvos da ‘Operação Okanê’ são sediadas na Bahia
Ação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira
Por Leo Moreira
Quatro das seis empresas do setor de indústria e distribuição de bebida que são salvos da ‘Operação Okanê’ são sediadas na Bahia. Ao todo, as empresas teriam sonegado impostos (ICMS) e causado um prejuízo de ao menos R$ 25 milhões aos cofres públicos da Bahia e de São Paulo, onde ficam as outras duas empresas.
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Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas primeiras horas desta quinta-feira, 5, sendo 5 em Salvador, 5 no estado de São Paulo e um em Pernambuco.
Sem revelar os nomes das empresas envolvidas, o promotor de Justiça Alex Neves, disse que o número de investigados pode ser ainda maior.
"É óbvio que a gente apura o envolvimento nesta prática, neste suposto esquema de sonegação tributária de outras empresas também. É isso que a gente está apurando, com a finalidade de ter a dimensão exata, estrutura fraudulenta. Mas, em princípio, são seis empresas, quatro na Bahia. E uma notícia no estado de São Paulo. Pernambuco houve o cumprimento de um mandado, mas não foi endereço comercial".
Durante as buscas, foram apreendidos celulares de pessoas investigadas, computadores pessoais, computadores também da atividade empresarial que tenha relação com os fatos investigados e documentos.
"As investigações tiveram início após a descoberta de uma pessoa que não tinha condições financeiras de ter uma empresa desse porte e que emitia notas fiscais de uma marca muito famosa de uma indústria e a gente começou aí. Fomos investigar as indústrias e aí vimos que é uma fraude assim para reduzir o imposto da grande indústria utilizando empresas 'laranjas' também porque eles têm grandes empresas têm um débito declarado que isso por si só já é um crime tributário, porque você informa o valor recolher e não é colhe", explicou a inspetora Sheilla Meirelles.
A operação contou com a participação da Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), do Ministério Público e da Polícia Civil.
A Justiça ainda determinou o bloqueio dos bens das pessoas físicas, e jurídicas envolvidas, sendo 18 ao todo, a fim de garantir a recuperação dos valores sonegados. As ações seguem em curso.
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