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Saiba detalhes da paralisação contra demissões na Refinaria Mataripe

Movimento contou com mais de 1.200 participantes e durou 5 horas

Publicado quarta-feira, 06 de março de 2024 às 16:41 h | Atualizado em 06/03/2024, 19:04 | Autor: Da Redação
CGU detectou que a venda da refinaria Landulpho Alves ocorreu em valores abaixo do mercado, gerando prejuízo ao país
CGU detectou que a venda da refinaria Landulpho Alves ocorreu em valores abaixo do mercado, gerando prejuízo ao país -

Os trabalhadores da Refinaria Mataripe, antiga refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, paralisaram as atividades nesta quarta-feira, 6.

A manifestação, organizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Siticcan), acontece em razão de demissões em massa de funcionários e terceirizados empregado pela atual gestão, privatizada em novembro de 2021. O movimento, que começou às 6h, contou com mais de 1.200 participantes e durou 5 horas.

De acordo com os sindicatos, cerca de 200 trabalhadores foram demitidos na Refinaria Mataripe, administrada pela Acelen, do grupo árabe Mubadala.

“Infelizmente, as demissões se intensificaram após o anúncio feito pelo presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, no mês passado, sobre a possível retomada da operação da refinaria pela estatal. Depois desse anúncio, a Acelen vem reduzindo o número de efetivo - próprio e terceirizado -, impactando na manutenção das unidades e na segurança das atividades”, destaca Bacelar.

E completou: “grande parte das pessoas demitidas foram qualificadas ao longo de 15, 20, 25 anos. Elas conhecem muito bem a refinaria; é uma irresponsabilidade perder trabalhadores com este nível de conhecimento”. 

Ao final da manifestação, representantes da área de Recursos Humanos da Acelen reuniram-se com representantes das entidades sindicais para discutir as reivindicações dos trabalhadores. A Rlam foi a primeira refinaria instalada no país. Inaugurada em 1950, é a segunda maior  do Brasil e corresponde a cerca de 14% de todo o refino nacional.

Leia também:

>>>Trabalhadores da antiga Rlam anunciam paralisação nesta quarta-feira

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