VAMPIRO DO SÃO JOÃO
“Até o carnaval, vou virar o Forrólino”, brinca Durval Lelys
Artista, conhecido por misturar axé e forró, levou um repertório mesclado e repleto de sucessos
Por Bianca Carneiro e Vinicius Viana
Segunda atração a subir no palco do Parque de Exposições nesta sexta-feira, 14, o cantor Durval Lelys levou toda a sua irreverência para a festa. O artista, conhecido por misturar axé e forró na folia momesca, se apresentou com um repertório mesclado e repleto de sucessos do Asa de Águia para o São João da Bahia.
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Durval Lelys relembrou o início da banda, responsável por alçá-lo ao sucesso, no final dos anos 80. O grupo tinha uma relação próxima com o forró. “A gente começou com o foco no carnaval, mas automaticamente aderimos logo ao forró. Em determinado momento eu me afastei um pouco do forró e daí fui focar mais no axé por conta da minha carreira nacional e internacional”, explicou.
Fazendo carreira solo, o cantor também reforçou a importância de atualizar o repertório para não ficar para trás. Com mais de 2 mil músicas, ele foi, durante 15 anos, um dos artistas com mais músicas executadas, segundo o Ecad, entidade brasileira responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais das músicas aos autores e demais titulares.
“Nós sempre estamos buscando nos atualizar e criar conceitos. Por exemplo, eu tirei agora uma música que eu vou tocar hoje, que é ‘Casca de Bala’. Estou voltando a esse mercado. Não no intuito comercial, mas no intuito artístico de fazer crescer mais o meu conteúdo, as minhas músicas”, disse.
Durval, que no Carnaval se transforma em “Durvalino”, prometeu que até lá vai privilegiar o forró e virar o “Forrólino”. “O São João é uma sensação de continuidade dessa alegria que faço no carnaval”, frisou ele, que contou ainda que a inspiração para criar personagens nos seus shows veio, além de cantores consagrados da MPB, dos seus próprios pais.
“Quando comecei a tocar vieram por inspiração Alceu Valença, Ney Matogrosso, cada um tinha uma aparência mágica com o figurino. Aí, quando entrei no axé, pensei que meus figurinos tinham que ser caracterizados para a festa, então, comecei a criar os personagens. Isso completa a minha personalidade artística, faço pra me divertir”.
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