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23/06/2024 às 8:00 - há XX semanas | Autor: Bianca Carneiro

SÃO JOÃO

No mês do São João, busca por forró das antigas sobe 300%

Duelo de gerações do forró brasileiro e de outros gêneros têm marcado a festa de São João

Luiz Gonzaga é um dos grandes representantes do forró "das antigas"
Luiz Gonzaga é um dos grandes representantes do forró "das antigas" -

Com o São João acontecendo em Salvador e em vários municípios baianos, o forró se tornou a maior estrela do mês de junho. Ainda que dispute espaço com as suas novas vertentes, o gênero segue fazendo sucesso como o mais buscado nos serviços de música.

>>> “Levar músicas pejorativas para as massas não é certo”, diz Jó Miranda

De acordo com dados das plataformas de streaming, o consumo de forró das antigas, que engloba estilos como xote, pé de serra e brega, teve um aumento de 300% nos últimos anos. Grandes nomes como Adelmário Coelho, Flávio José, Forrozão Tropykália, Banda Painel de Controle, Pinto do Acordeon, Trio Forrozão, Trio Nordestino, Limão com Mel, Lagosta Bronzeada, Trio Pé de Serra, Forrozão do Barulho, Luiz Gonzaga e Dominguinhos são alguns dos responsáveis por esse sucesso.

No entanto, os novos subgêneros do forró também têm dominado as paradas musicais. O piseiro, a pisadinha, a bregadeira e o forró romântico são alguns dos estilos que têm feito sucesso entre os mais jovens e que prometem agitar a festa de São João deste ano.

"O Brasil é muito pautado pelas festas, celebrações e datas comemorativas. São João é uma das datas mais importantes do Brasil. Festa Junina é uma data do ano que o Brasil inteiro celebra. É o começo do inverno e as festas juninas são sinônimo de forró, fogueira, quentão e muita gente dançando junto com alegria. A congregação é uma época do ano em que as pessoas se reúnem para aproveitar esta época do ano", afirma Felippe Llerena, diretor executivo e fundador da Nikita Music, distribuidora digital de música regional brasileira.

Para Del Feliz, o aumento no consumo de músicas de forró das antigas nas plataformas de streaming revela não apenas uma redescoberta do gênero musical, mas também uma reorganização por parte dos artistas e produtores culturais envolvidos. O artista cita ainda a imponência das festas juninas na Bahia, que impulsionam a busca do público.

“A Bahia faz o maior São João do Brasil, isso é indiscutível, porque são 417 municípios, dos quais mais de 250 fazem grandes festas. E a gente precisa reconhecer que a Bahia deu um salto muito grande para o reconhecimento de que aqui acontece o maior São João do Brasil. Minha esperança é que a gente não deixe acabar a tradição, porque se a gente destruir isso, vai passar a ser uma outra festa qualquer e o caminho não será bom”, afirmou ele ao Portal A TARDE.

Ameaça?

Não é de hoje que o forró tem ganhado adaptações “modernas”, que mesclam outros gêneros com o dito tradicional. Do pagodão “Karolina vai no chão” da banda baiana O Erótico, que ganhou os paredões no ano passado, a polêmica da vez é "Vem galopar", uma adaptação de "Pagode russo", de Luiz Gonzaga, cantada pela ex-BBB Juliette. O refrão diz: “Vem galopar / Fazer o roça roça Dançando o tcha-tcha-tcha /Vem se envolver com a tropa".

Nas redes, ela explicou o duplo sentido da canção e fez uma comparação com outros clássicos, como “Severina Xique-Xique”, de Genival Lacerda, e “Só gosto de tudo grande”, de Marinês.

“Eu não sou a inventora do duplo sentido. Se você pesquisar um pouquinho, você vai ver que estava aí desde que o mundo é mundo. Agora, a música ‘Vem galopar’ tá massa, releitura de ‘Pagode russo’, de Luiz Gonzaga”, argumentou.

Em entrevista ao Portal A TARDE, Jó Miranda comentou a questão. Ele destacou que a época junina é a responsável por essa aproximação de artistas de diferentes gêneros com o forró.

“Existe a tendência de pessoas que são de outras vertentes, de outros ritmos, migrarem para o forró durante o período junino. É algo meio automático para nós do Nordeste. Com a invasão de outros ritmos, acabamos desenvolvendo um gosto por eles também. No entanto, ao mesmo tempo que somos amantes do samba, por exemplo, durante o mês de junho queremos ouvir forró e nos vestir de forma característica. Isso também se reflete nos eventos e nas plataformas digitais, onde há uma tendência de migrar público de segmentos diferentes para mergulhar na realidade do período junino”, explicou.

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