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Perto do fim: forrozeiros expressam saudades do período junino
Com período de festas juninas se aproximando do final, fãs do forró se despedem e deixam suas impressões
Por Bruno Dias / Portal MASSA!
O período de festas juninas está chegando ao fim, e a galera presente no Parque de Exposições, em Salvador, nesta segunda-feira (1º), ja está com sentimento de saudades das tradições do período.
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Em entrevista ao MASSA!, Iraildes Gramosa, de 51 anos, expressou que vai sentir falta do forró raiz. “O que eu vou mais sentir falta no São João é do forró pé de serra, que esse ano a gente não teve. Eu acho que a Bahia, o Nordeste, o que prevalece é a cultura do pé de serra. E nada contra os cantores baianos, os cantores de Goiás, mas eu acho que o forró pé de serra tem que prevalecer no Nordeste. E hoje o que a gente menos vê é o Forró verdadeiro, aquele dois pra lá, dois pra cá. Então, o que eu estou sentindo já falta é o forró autêntico forró pé de serra”, disse.
Para Hildaleia, de 44 anos, as comidas e bebidas típicas vão deixar saudades. “O que eu vou mais sentir falta no São João da Bahia é o nosso forró pé de serra, que fez muita falta. Além de algumas comidas típicas também, que eu vou sentir muita falta. O milho, o amendoim, a canjica que eu amo também. O licorzinho também não pode faltar!”, expressou.
O forrozeiro Breno Augusto
Breno Augusto, de 29 anos, destacou que o clima e a tradição marcante do período de São João vão deixar boas lembranças.
“O que a gente vai sentir falta é a cultura, né? Porque o São João é uma festa culturalmente nordestina. Pra mim é a oportunidade que o nordestino tem de aparecer, de valorizar o que a gente tem de melhor, nossas tradições, a questão da colheita, da festa em si. E ultimamente, o que a gente mais sente falta, não especificamente do São João desse ano, mas do São João de todos os anos, é da tradição mesmo, daquela festa na roça, do povo que valoriza, de fato, a cultura”, iniciou.
“A gente tá vendo uma mistura, na verdade uma atualização, pra não dizer deturpação da nossa cultura. Esse ano a gente teve mesmo algumas músicas adaptadas que, ao meu ver, fica ruim, mas o que eu sinto falta é isso: a valorização e a tradição”, finalizou.
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