AMAZONAS
Acusado de mandar assassinar Bruno e Dom é solto após pagar fiança
Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, seguiu para prisão domiciliar por envolvimento em outros crimes
Por Da Redação
O acusado de ser mandante dos homicídios do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, foi solto após pagar uma fiança de R$ 15 mil na sexta-feira, 21, no Amazonas.
Após a soltura, Rubens seguiu para cumprir prisão domiciliar e usar tornozeleira eletrônica. Ele não poderá viajar para fora do Brasil e precisou entregar o passaporte para a Polícia Federal.
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso contra a decisão, mas a liberdade provisória do suspeito foi mantida pelo juiz federal Fabiano Verli, no último dia 18.
A defesa do acusado informou que esperava que ele ficasse detido até segunda-feira, 24, quando passará por uma audiência de custódia, conforme o g1. Além dos dois assassinatos, Colômbia responde por participação em organização criminosa armada e crimes ambientais.
Ainda de acordo com a publicação, em julho, ele foi preso em flagrante por uso de documentos falsos ao ser ouvido pela polícia sobre a suposta participação nos dois homicídios. Colômbia negou envolvimento com o crime. No entanto, a Polícia Federal acredita que o acusado também seria um traficante de drogas, que compra pescado ilegal de criminosos da região.
Os outros três envolvidos nos assassinatos, Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, estão presos por conta das investigações.
Caso Bruno e Dom
O indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram baleados e mortos no Amazonas. Antes dos corpos serem encontrados no dia 13 de junho deste ano, eles estavam desaparecidos desde o dia 5. Os dois tinham sido vistos pela última vez ao chegarem à comunidade São Rafael. Do local, eles partiram rumo à Atalaia do Norte em uma viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.
A região é palco de conflitos, como tráfico de drogas, roubo de madeira e avanço do garimpo. Umas das linhas de investigação é que a motivação do duplo homicídio tenha relação com a pesca ilegal em terras indígenas.
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