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Amazônia tem recorde de desmatamento em setembro
Dados de setembro já superam o recorde da década
A Amazônia já registra, só entre abril e setembro de 2022, o maior número de queimadas desde 2015, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 07.
O Deter, programa de fiscalização e controle de desmatamento e da degradação florestal, registrou 1.454 km² de desmate no bioma. Tal realidade supera os registros de 2019, quando foram devastados 1.453 km², de acordo com a apuração do Inpe.
A derrubada apontada nos dados relativos a setembro, equivale a mais de 900 parques Ibirapuera, em São Paulo. Além disso, o desmate, neste mesmo mês, aumentou significativamente em relação a setembro de 2021, com um crescimento de quase 48%.
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Os números apontam que, em 2022, foram mais de 41 mil focos de calor na floresta, número que não havia sido alcançado desde 2010, quando foram registrados mais de 43 mil focos de fogo no bioma.
No mês anterior, agosto, a situação não foi melhor e o desmatamento explodiu em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram derrubados 1.661 km² de floresta, aumento de 81% em relação aos dados de 2021, e o segundo maior observado em agosto no histórico recente do bioma.
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