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MEDIDAS

Após casos de racismo, Atacadão encerra circulação de seguranças

Rede de supermercados também diz que revisará treinamento da equipe

Por Da Redação

15/04/2023 - 11:26 h
Depois de ter sido perseguida por um segurança, a professora Isabel Oliveira ficou apenas de peças íntimas
Depois de ter sido perseguida por um segurança, a professora Isabel Oliveira ficou apenas de peças íntimas -

A rede de supermercados Atacadão, pertencente ao grupo Carrefour Brasil, anunciou novas medidas, válidas em todas as 334 unidades do Brasil, depois da série de casos registrados em lojas. Dentre as iniciativas, está inclusa a determinação de que os profissionais de segurança, que antes circulavam pelas lojas, ficarão à disposição dos clientes em pontos fixos e predeterminados, com o título de ‘funcionários de prevenção fiscal'.

Depois de ter sido perseguida por um segurança, a professora Isabel Oliveira ficou apenas de peças íntimas em uma unidade do Atacadão em Curitiba como forma de protesto. Outros casos já tinham ocorrido nas unidades do supermercado. Vinícius de Paula, esposo de Fabiana Claudino, bicampeã olímpica de vôlei, publicou um vídeo nas redes sociais em que afirma que não foi atendido em um caixa preferencial da unidade Carrefour em Alphaville, em São Paulo, no entanto, viu uma mulher branca receber o atendimento em seguida.

De acordo com a nota, a empresa ainda diz que realizará melhorias no processo de monitoramento de câmeras e revisará os treinamentos de suas equipes de loja em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares. Além de promover ampliação da visibilidade dos canais de denúncia.

Na última segunda-feira, 10, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o Carrefour havia cometido mais um crime de racismo e que essa atitude não será permitida no Brasil.

"É a segunda vez que o Carrefour faz esse tipo de coisa. Então, a gente tem que dizer para a direção do Carrefour, se quiserem fazer isso no seu país de origem, que façam, mas neste país a gente não vai admitir o racismo que essa gente tenta impor ao Brasil", disse Lula.

"A rede Atacadão reitera o respeito aos mais de 5 milhões de clientes que recebe em suas lojas por semana, bem como seu compromisso com a mudança e combate ao racismo e qualquer tipo de exclusão, e permanece em processo de escuta ativa e segue revisando os processos internos", diz a varejista em nota divulgada à imprensa.

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Tags:

Atacadão medidas racismo

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