DIA FELIZ
Após sete meses, filha de Juliano Cazarré recebe alta hospitalar
Pais agradeceram aos profissionais de saúde que acompanharam a família durante a internação
Uma boa noticia para o casal Letícia e Juliano Cazarré neste sábado, 29. Após 7 meses internada, para tratar um problema congênito no coração, Maria Guilhermina, filha caçula, recebeu alta hospitalar. O casal fez publicação no Instagram, que mostra a transferência da pequena para a residência. O agradecimento foi feito aos profissionais de saúde que acompanharam a família durante o período de internação.
“Estamos em casa! Maria Guilhermina de Guadalupe, sua vida é toda um milagre! Obrigada, Deus! Obrigada a cada médico, técnicas de enfermagem, mães da UTI, amigos e familiares, vocês foram a montanha que nos elevou ao longo dos últimos 7 meses e nos fizeram enxergar mais longe, um horizonte que só os olhos do coração poderiam ver! Obrigada, minha Nossa Senhora de Guadalupe”, diz o texto.
Vários amigos do casal reagiram à publicação com mensagens carinhosas. “Que alegria, Letícia!!! Um dia muito feliz! Viva Nossa Senhora de Guadalupe”, comentou a jornalista Glenda Kozlowski. “Notícia linda, Juliano! Muita saúde pra Maria e pra família inteira”, comemorou o ator Dan Ferreira. “Que EMOÇÃO!!! Amém! Um abraço em toda essa família maravilhosa”, escreveu Cíntia Dicker.
A Anomalia de Ebstein é uma condição de má-formação rara no coração, e costuma ser detectada ainda em exames no período pré-natal e consiste em uma deformidade na válvula tricúspide, a maior do músculo cardíaco, que tem a função de controlar o fluxo de sangue no corpo. Sendo assim, a válvula não se fecha de forma correta durante o período de formação da criança, o que pode levar à insuficiência cardíaca após o nascimento.
Nos casos mais graves, o problema pode levar ao aumento do coração durante o período embrionário, de forma que os pulmões não são desenvolvidos suficientemente, gerando problemas respiratórios após o nascimento. Acontecendo isso, a chance de que o bebê viva depois do parto é quase zero, uma vez que os danos são irreversíveis. A ocorrência de casos graves é rara, e a maioria das crianças que nascem com a condição podem ser tratadas com medicamentos.
Em caso moderado, como o da filha de Cazarré, a realização da cirurgia cardíaca é mais eficiente, podendo ser feita logo após o nascimento ou quando as complicações da má-formação começarem a surgir.
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