DIA FELIZ
Após sete meses, filha de Juliano Cazarré recebe alta hospitalar
Pais agradeceram aos profissionais de saúde que acompanharam a família durante a internação
![Anomalia de Ebstein, condição com a qual Maria Guilhermina nasceu, é uma má-formação rara no coração, e costuma ser detectada ainda em exames do período pré-natal](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/1200x720/Artigo-Destaque_01218246_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01218246_00.png%3Fxid%3D5695482%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721228519&xid=5695482)
Uma boa noticia para o casal Letícia e Juliano Cazarré neste sábado, 29. Após 7 meses internada, para tratar um problema congênito no coração, Maria Guilhermina, filha caçula, recebeu alta hospitalar. O casal fez publicação no Instagram, que mostra a transferência da pequena para a residência. O agradecimento foi feito aos profissionais de saúde que acompanharam a família durante o período de internação.
“Estamos em casa! Maria Guilhermina de Guadalupe, sua vida é toda um milagre! Obrigada, Deus! Obrigada a cada médico, técnicas de enfermagem, mães da UTI, amigos e familiares, vocês foram a montanha que nos elevou ao longo dos últimos 7 meses e nos fizeram enxergar mais longe, um horizonte que só os olhos do coração poderiam ver! Obrigada, minha Nossa Senhora de Guadalupe”, diz o texto.
Vários amigos do casal reagiram à publicação com mensagens carinhosas. “Que alegria, Letícia!!! Um dia muito feliz! Viva Nossa Senhora de Guadalupe”, comentou a jornalista Glenda Kozlowski. “Notícia linda, Juliano! Muita saúde pra Maria e pra família inteira”, comemorou o ator Dan Ferreira. “Que EMOÇÃO!!! Amém! Um abraço em toda essa família maravilhosa”, escreveu Cíntia Dicker.
A Anomalia de Ebstein é uma condição de má-formação rara no coração, e costuma ser detectada ainda em exames no período pré-natal e consiste em uma deformidade na válvula tricúspide, a maior do músculo cardíaco, que tem a função de controlar o fluxo de sangue no corpo. Sendo assim, a válvula não se fecha de forma correta durante o período de formação da criança, o que pode levar à insuficiência cardíaca após o nascimento.
Nos casos mais graves, o problema pode levar ao aumento do coração durante o período embrionário, de forma que os pulmões não são desenvolvidos suficientemente, gerando problemas respiratórios após o nascimento. Acontecendo isso, a chance de que o bebê viva depois do parto é quase zero, uma vez que os danos são irreversíveis. A ocorrência de casos graves é rara, e a maioria das crianças que nascem com a condição podem ser tratadas com medicamentos.
Em caso moderado, como o da filha de Cazarré, a realização da cirurgia cardíaca é mais eficiente, podendo ser feita logo após o nascimento ou quando as complicações da má-formação começarem a surgir.
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