TERREMOTO
Brasil oferece ajuda de "emergência humanitária" para Equador
Até o momento, tragédia deixou 14 mortes no país e uma outra vítima fatal no Peru
O governo brasileiro ofereceu ajuda para socorrer as vítimas do terremoto que atingiu o Equador no sábado, 18, com 14 mortes no país até o momento. Uma outra vítima fatal foi registrada no Peru.
Além do territórios equatoriano e peruano, o abalo sísmico de magnitude 6,5 foi sentido em outros quatro países da América Latina - Chile, Argentina, México e Colômbia.
"Neste momento de grande pesar pelas perdas humanas e materiais decorrentes do abalo sísmico, o governo brasileiro expressa sua solidariedade aos Governos e ao povos equatoriano e peruano e afirma a disposição de prestar toda a cooperação possível às autoridades daqueles países no atendimento à emergência humanitária", informou o Itamaraty, neste domingo, 19.
Na manhã deste domingo, o Papa Francisco enviou condolências e ofereceu orações às vítimas e feridos. "Estou próximo do povo do Equador e elevo minhas orações por todos os falecidos e pelos que sofrem em meio à tragédia", disse o Papa Francisco, durante a tradicional oração do Ângelus
🔸Esta mañana del 19 de marzo, durante el tradicional rezo del Ángelus, el Santo Padre ha mostrado su cercanía por el terremoto acontecido este sábado en Ecuador y ha enviado sus condolencias y ofrecido sus oraciones por las víctimas y heridos. pic.twitter.com/sx2Ncxl5ek
— Cancillería del Ecuador 🇪🇨 (@CancilleriaEc) March 19, 2023
🔸Esta mañana del 19 de marzo, durante el tradicional rezo del Ángelus, el Santo Padre ha mostrado su cercanía por el terremoto acontecido este sábado en Ecuador y ha enviado sus condolencias y ofrecido sus oraciones por las víctimas y heridos. pic.twitter.com/sx2Ncxl5ek
— Cancillería del Ecuador 🇪🇨 (@CancilleriaEc) March 19, 2023
Equipes de resgate atuam no Equador à procura de vítimas nos escombros. A imprensa local informou que as famílias também vasculham por conta própria os escombros em busca de pessoas desaparecidas.
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, visitou os feridos que permanecem internados no hospital do Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social (IESS).
Terremoto
Embora sentido em seis países, o terremoto teve mais impacto no território equatoriano. O abalo teve como epicentro a pequena Balao, cidade com 28 mil habitantes que fica a duas horas da metrópole regional Guayaquil, com seus 3 milhões de moradores, o segundo município mais populoso do país.
Segundo o Instituto Geofísico equatoriano, o tremor foi registrado às 12h12 (14h12 no Brasil) e sentido em quase todas as províncias do país. "Mas o número maior de registros vem das províncias de Guayas, Pichincha, Azuay e El Oro, especialmente nas cidades de Guayaquil, Quito e Cuenca", disse a organização.
Nas redes sociais, o presidente Guillermo Lasso comunicou que todos os ministérios foram mobilizados devido ao tremor, e que os recursos públicos financeiros necessários estão assegurados. O país está oficialmente em estado de emergência, e não foi necessário emitir alerta de tsunami.
“Estamos realizando a avaliação das áreas afetadas pelo sismo”, escreveu Lasso em seu Twitter. “As instituições foram ativadas de maneira imediata e as equipes de contingência foram mobilizadas para dar todo seu apoio aos afetados”.
De acordo com o governo, a maioria das mortes foi registrada na província de El Oro. O primeiro-ministro peruano, Alberto Otárola, disse que uma menina de 4 anos morreu após sofrer um trauma na cabeça. Ela ficou ferida após sua casa desabar na região de Tumbes, fronteriça com o território equatoriano.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), a magnitude registrada foi de 6,8, um pouco mais que o contabilizado pelos equatorianos. A efeito de comparação, o recente terremoto na Turquia teve magnitude de 7,8.
"É uma magnitude relativamente alta para o que temos no país. Na área do Golfo de Guayaquil, temos tido mais ou menos, desde 2017, cerca de dois terremotos com magnitude superior a 5,0 por ano", disse Mario Ruiz, diretor do Instituto Geofísico do Equador, em entrevista à rádio FM Mundo.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes