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Brasileiras criam absorvente inovador e podem ser premiadas na Suécia

Uma das estudantes, Camily, de 18 anos, diz que a ideia de um absorvente acessível e sem algodão surgiu após conversa com mãe sobre pobreza menstrual

Publicado quinta-feira, 07 de julho de 2022 às 07:57 h | Autor: Da Redação
Da esquerda para a direita: a professora Flávia Twardowski e as estudantes Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes
Da esquerda para a direita: a professora Flávia Twardowski e as estudantes Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes -

As estudantes Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes, de 18 e 19 anos, respectivamente, vão representar o Brasil na final do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, na Suécia, pelo modelo de absorvente que criaram, em que o algodão é substituído por fibras de bananeira e de açaí juçara, fruta típica da Mata Atlântica.

Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), na cidade gaúcha de Osório, as jovens cientistas, orientadas pela professora Flávia Twardowski, apresentam o trabalho no evento que vai de 26 de agosto a 1º de setembro e que reunirá inovações de pessoas entre 15 e 20 anos de 40 países. 

O absorvente de Camily e Laura levou cinco meses para ser produzido e tem absorção acima da média em comparação com outros produtos ecológicos, como sabugo de milho, casca de arroz e o próprio algodão. Segundo Camily, a ideia de um absorvente mais acessível veio após conversa com a mãe sobre pobreza menstrual, com base na experiência pessoal dessa quando era jovem.

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