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13/08/2024 às 15:43 - há XX semanas | Autor: Da Redação

'FAMIGLIA' BRASILEIRA

Escondida e atuante no Brasil, máfia italiana lava R$ 3 bilhões

Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira operação para desarticular rede de lavagem de dinheiro operada pela máfia italiana no RN

Imagem ilustrativa da imagem Escondida e atuante no Brasil, máfia italiana lava R$ 3 bilhões
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Foi deflagrada na manhã desta terça-feira, 13, uma operação da Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e apoio internacional do Ministério Público e da Guardia di Finanza de Palermo, Itália, com o objetivo de desarticular uma rede de lavagem de dinheiro operada pela máfia italiana no Rio Grande do Norte.

Através de nota, a PF informou que a ação, batizada de Operação Arancia, resultou na execução de um mandado de prisão preventiva de um mafioso e cinco mandados de busca e apreensão, em três estados brasileiros: Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Piauí. Simultaneamente, a Direção Distrital Antimáfia de Palermo coordenou 21 buscas em várias regiões da Itália e na Suíça.

Operação esultou na execução de um mandado de prisão preventiva de um mafioso e cinco mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Piauí
Operação esultou na execução de um mandado de prisão preventiva de um mafioso e cinco mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Piauí | Foto: Divulgação/Polícia Federal

“Mais de 100 agentes financeiros italianos foram mobilizados, alguns dos quais encontram-se no Brasil, auxiliando o cumprimento dos mandados em Natal”, destaca o comunicado.

Ainda segundo a PF, os crimes investigados incluem associação mafiosa, extorsão, lavagem de dinheiro e transferência fraudulenta de valores, com agravante de apoio a famílias mafiosas notórias.

Além disso, como parte das medidas para desarticular o esquema e recuperar ativos financeiros, a Justiça Federal autorizou o sequestro de imóveis e o bloqueio de contas bancárias associadas aos suspeitos e às empresas fantasmas envolvidas. Essas ações visam garantir a reparação dos danos causados pelas atividades ilícitas e impedir a continuação das operações criminosas.

Investigações que culminaram na Operação Arancia começaram em 2022
Investigações que culminaram na Operação Arancia começaram em 2022 | Foto: Divulgação/Polícia Federal

As investigações que culminaram na Operação Arancia começaram em 2022, tendo como alvo uma organização criminosa suspeita de lavar dinheiro para máfia italiana no Rio Grande do Norte, onde se estima que os mafiosos atuem há quase uma década.

“As evidências coletadas até o momento indicam que a máfia italiana utilizou empresas fantasmas e laranjas para facilitar a movimentação e a ocultação de fundos ilícitos, provenientes de atividades criminosas internacionais. Estima-se que o esquema tenha investido não menos que R$ 300 milhões (cerca de 55 milhões de euros) no Brasil, utilizando esses recursos para adquirir propriedades e infiltrar-se no mercado imobiliário e financeiro brasileiro. Segundo as autoridades italianas, entretanto, o valor total dos ativos investidos podem superar 500 milhões de euros, em valores atuais, mais de R$ 3 bilhões”, afirma a nota da PF.

A operação contou ainda com o apoio da Eurojust, agência da União Europeia que facilita investigações e processos judiciais envolvendo múltiplos países, auxiliando na troca de informações e na formação de equipes de investigação conjuntas.

Máfia italiana e PCC

Traficante italiano Vincenzo Pasquino fez uma delação às autoridades do italianas da relação da máfia da Calábria com o PCC
Traficante italiano Vincenzo Pasquino fez uma delação às autoridades do italianas da relação da máfia da Calábria com o PCC | Foto: Divulgação

No último mês de julho, o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem mostrando que um traficante italiano, identificado como Vincenzo Pasquino, que já viveu em São Paulo, fez uma delação às autoridades do italianas da relação da máfia da Calábria com o PCC. Ele foi preso no Brasil em 2021 e extraditado em 2024 para a Itália.

De acordo com o jornal, o chefe da Direção Nacional Antimáfia e Antiterrorismo da Itália, Giovanni Melillo, enviou um documento ao procurador-geral da República do Brasil, Paulo Gonet, informando que o mafioso Vincenzo Pasquino forneceu informações sobre um esquema montado com o PCC sobre o tráfico internacional de drogas para a Europa.

A polícia de São Paulo investigava a atuação de criminosos italianos no Brasil e a ligação deles com o PCC. Policiais do Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc) descobriram que os italianos haviam comprado ou alugado imóveis onde faziam contato direto com integrantes da facção criminosa.

O delegado do Denarc, Fernando Santiago, contou que havia um grupo dentro do PCC que lidava, exclusivamente, com a máfia italiana.

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